Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Plenário do Senado aprova indicação de Alexandre de Moraes para o STF

Em: 22/02/2017
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Alexandre de Moraes durante sabatina na CCJ (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Após ser questionado por 32 senadores ontem, terça-feira (22), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em uma sabatina que durou quase 12 horas, o advogado e ex-ministro da Justiça, Alexandre de Moraes teve sua indicação para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pelo plenário do Senado Federal, no início da tarde de hoje, dia 22. De acordo com a Agência Senado, 55 senadores votaram a favor da indicação, feita pelo presidente da República, Michel Temer. 13 senadores votaram contra e outros 13 não votaram. A decisão será comunicada ao Executivo, e o STF marcará o dia da posse do novo ministro. Na sabatina de ontem na CCJ do Senado, Moraes respondeu a questionamentos sobre polêmicas de sua biografia e de seu currículo e externou suas opiniões sobre temas como reforma do sistema judiciário, segurança pública e combate à corrupção. Ele foi aprovado no colegiado por 19 votos a 7. Alexandre de Moraes vai ocupar a cadeira vaga com o falecimento do ministro Teori Zavaski, em trágico acidente aéreo no dia 19 de janeiro deste ano, no litoral do Rio de Janeiro. Ainda conforme a Agência Senado, durante o processo de votação, os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), Reguffe (sem partido-DF) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se pronunciaram e sugeriram que o Senado aproveite o momento para apreciar propostas que alteram o processo de escolha de ministros do Supremo.

Deputado Mainha pede ao ministro da Saúde recursos para o hospital de Picos

Em: 20/02/2017
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Maia Filho ladeado pelo ministro Ricardo Barros e pelo prefeito de Teresina, Firmino Filho (Foto: Ascom)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que também é deputado federal pelo PP do Estado do Paraná, está cumprindo agenda administrativa e política na capital Teresina nesta segunda-feira, dia 20. Durante a estadia do ministro em solo piauiense, o deputado federal José de Andrade Maia Filho, o Mainha (PP-PI), aproveitou para solicitar a liberação de recursos para dar continuidade à construção do Hospital de Picos, cujas obras foram paralisadas ainda nas fundações. A informação é da Assessoria de Imprensa do parlamentar piauiense. Ricardo Barros foi informado por Maia Filho que a ordem de serviço para a construção do hospital foi lançada há cinco anos e a obra nunca foi realizada. Durante o encontro, o deputado piauiense adiantou que também já agendou audiência com o ministro da Saúde, juntamente com a deputada estadual Janaína Marques (PTB), para tratar da ampliação do número de leitos do Hospital municipal de Luzilândia, região norte do Estado. “Estou empenhado em trazer melhorias para a área da saúde de todo o Estado do Piauí”, destacou. Em Teresina, durante visita ao Hospital de Urgência (HUT) o ministro Ricardo Barros anunciou um investimento de R$ 94 milhões para a saúde do Estado. Na agenda política, Barros ainda participou do ato de filiação de lideranças ao seu partido, o PP, dentre as quais a do ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes e da primeira-dama da capital Lucy Silveira.

Severo Eulálio diz que o PMDB continua na espera do convite formal do governador

Em: 17/02/2017
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Gelimar Moura

O deputado estadual Severo Eulálio Neto disse que o seu partido, o PMDB, ainda está aguardando o posicionamento do governador Wellington Dias (PT) se quer mesmo o partido integrando sua base de sustentação política e, portanto, falta o convite formal do governador e as propostas de participação na estrutura administrativa do Governo do Estado. Severo Eulálio acompanhou Wellington Dias em viagem oficial ao município de Picos nesta sexta-feira, dia 17. Vieram e voltaram, inclusive, no mesmo avião. E, mesmo estando bem à vontade na comitiva, ele declarou que não tomará decisões isoladas e, portanto, seguirá a posição do seu partido. Sobre os encontros promovidos pelo ex-ministro e presidente nacional do SESI, João Henrique Sousa, Piauí adentro pregando a candidatura própria do PMDB, Severo destaca que é um direito dele ou de qualquer outra liderança do partido, mas revelou que atualmente a preferência da maioria é compor com Wellington Dias e ajudá-lo em sua reeleição. E, caso essa composição se concretize, o deputado admitiu que os peemedebistas vão mesmo lutar por uma vaga na chapa majoritária em 2018, apresentando um candidato a vice-governador ou a senador.

Governador desembarca amanhã em Picos com a tarefa de apaziguar aliados

Em: 16/02/2017
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Governador Wellington Dias (Foto: Divulgação)

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), desembarca no Aeroporto de Picos na manhã desta sexta-feira, dia 17, para cumprir agenda oficial de inauguração de obras no município modelo. Dentre as atividades oficiais do chefe do Executivo Estadual está a inauguração da nova sede da Defensoria Pública do Estado, localizada no prédio onde funcionava a Agência São Benedito, do Banco do Brasil e ainda a entrega oficial de obras de mobilidade, como as estradas asfaltadas de Gameleiras dos Rodrigues e do trecho entre Torrões e Cajazeiras, bem como a duplicação das duas pontes sobre o rio Guaribas, na Br 316, sendo essas três últimas iniciadas na gestão do ex-prefeito Kleber Eulálio. Fora da agenda de governo, Wellington Dias deverá exercitar seu estilo conciliador, no sentido de apaziguar os ânimos de seus aliados no município. Desde a formação da nova equipe do prefeito de Picos, José Walmir de Lima (PT), as relações políticas do gestor municipal com alguns aliados de primeira linha estão estremecidas, estando nesse rol o ex-prefeito José Néri de Sousa, o deputado e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Icemar Néri, o Nerinho (PTB) e ainda o empresário Francisco Araújo Filho, o Araujinho, líder local do PSD. Nerinho e Araujinho gozam de estreita amizade com o governador. Araujinho, inclusive, é sogro de um dos principais auxiliares de Wellington, o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Portanto, não interessa em nada ao governador, que já articula sua reeleição, o distanciamento de seus aliados no terceiro maior colégio eleitoral do Estado.

Wellington mantém indicado de Assis na Saúde e pode prejudicar aliança com PP e PMDB

Em: 15/02/2017
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Wellington deixa Secretaria de Sáude sob a indicação de Assis Carvalho (Foto: Divulgação)

A propalada reforma administrativa patrocinada pelo governador Wellington Dias (PT) para os próximos dias teve um pequeno revés de ontem para cá. Estava tudo acertado para o Partido Progressista, comandado pelo senador Ciro Nogueira, indicar o novo secretário estadual de Saúde e os nomes de Guilhermano Pires (secretário de Transportes) e Sílvio Mendes (ex-prefeito e atual secretário de Saúde de Teresina) já estavam até sendo ventilados para o posto. Mas ontem as especulações já eram fortes e hoje (15) o governador anunciou que o atual secretário, Francisco Costa, continuará no cargo. Wellington não explicou as razões que lhe fizeram voltar atrás e não entregar a Saúde aos aliados do PP, como havia acertado com o próprio Ciro em recente encontro que tiveram em Brasília, mas 10 em cada 10 analistas da política piauienses diriam que essa decisão teve influência direta do deputado Assis Carvalho (PT-PI), amigo de Wellington desde a juventude e seguidor fiel em sua trajetória política. Assis desde o segundo governo de Wellington e ao longo deste terceiro comanda a Secretaria de Saúde, quer seja ocupando ou indicando o cargo de secretário. Naturalmente não aguentaria calado perder tão cobiçada estrutura de governo. Comenta-se até, nos bastidores, que o deputado redigiu e endereçou uma carta ao governador, expressando sua indignação. Ele, Assis, nega. Já a tão sonhada aliança que seria selada com o PMDB indicando secretarias e a confirmação do PP na base por meio da ampliação de sua participação no governo, pelo visto, voltará algumas casas nesse complicado tabuleiro.

Prestes a perder espaços no Governo, PT prioriza candidatura de Regina Sousa ao Senado

Em: 14/02/2017
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Wellington conversa ao pé do ouvido com Regina Sousa (Foto: Raoni Barbosa)

O governador Wellington Dias está promovendo o realinhamento de sua base de apoio. O trabalho consiste na atração de novos partidos, como o PMDB de Marcelo Castro e Themístocles Filho e na ampliação da participação de alguns aliados, como o PP de Ciro Nogueira. Toda essa rodada de negociações políticas deve ter seu desfecho até o final deste mês e além de facilitar a governabilidade, tem como finalidade principal garantir a reeleição de Wellington em 2018, com a formação de uma sólida e forte chapa de candidatos majoritários e proporcionais. No entanto, o maior prejudicado com o desfecho dessas articulações será o PT, o partido do governador, que perderá postos estratégicos na esfera administrativa estadual, como a Secretaria de Saúde, por exemplo. Embora insatisfeito, o partido está ciente que não tem força suficiente para barrar a odisséia de Wellington, que viabiliza acordos com gregos e troianos em busca de mais uma reeleição. A sigla, então, resolveu priorizar a presença da senadora Regina Sousa na chapa majoritária, disputando o Senado, que em 2018 oferece duas vagas. Mas ao afirmar categoricamente que não abre mão da candidatura de Regina, o PT vai medir forças com outros aliados que também ambicionam essa posição na chapa majoritária, como é o caso do PSD de Júlio César, que em sua defesa pode ressaltar que os “companheiros” já estariam muito bem representados com Wellington Dias na cabeça dessa chapa.

Maré de azar dos políticos do Rio de Janeiro continua alta. Que bom!

Em: 09/02/2017
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Vista parcial do Rio de Janeiro (Foto: Flávio Veloso)

Com um dos litorais mais visitados do planeta, o Rio de Janeiro tem atraído a atenção não só dos turistas, mas de todos os veículos de imprensa brasileiros que, desde o ano passado, esmiúçam informações sobre o envolvimento das mais expressivas lideranças políticas daquele Estado em esquema de corrupção. No dia 19 de outubro, o recém cassado deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, teve sua prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro, em mais um desdobramento da Operação Lava Jato, permanecendo na cadeia até hoje. Quase um mês depois, no dia 16 de novembro, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) foi preso pela Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes. A acusação era de compra de votos por meio de programas sociais da Prefeitura. Poucos dias depois foi solto, devido a problemas de saúde. No dia seguinte da prisão de Garotinho, outro ex-governador foi preso, desta vez, Sérgio Cabral (PMDB), sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. A operação, batizada de Calicute, faz parte da Lava Jato. Cabral permanece no xilindró. Embora sem envolvimento direto na política partidária, o empresário Eike Batista foi preso no último dia 30, também por envolvimento em esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Considerado há alguns anos como um dos homens mais ricos do mundo, Eike é acusado de pagar propina no valor de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral. E ontem, dia 08, a maré também chegou na praia de mais algumas excelências, sem a mesma intensidade, é claro. O TRE-RJ decidiu, por maioria, cassar os mandatos do atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do vice, Francisco Dornelles (PP), reconhecendo abuso de poder econômico e político durante a eleição de 2014. Também ontem, o juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, determinou, por meio de liminar, a suspensão da nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Embora piauiense de nascimento, Moreira Franco fez carreira profissional e política no Rio, chegando ao cargo de governador. E por fim, pelo menos até ontem, a Polícia Federal concluiu um inquérito que investigou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e apontou indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A notícia saiu com exclusividade na edição de ontem do Jornal Nacional, da Rede Globo. Aguardemos, portanto, as próximas fases da Lava Jato, a real Lua dessa maré.

Com indicação de Alexandre de Moraes, Temer agrada o PMDB, o PSDB e, é claro, o STF

Em: 07/02/2017
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Alexandre de Moraes será o novo ministro do STF (Foto: Foto: Luiz Carlos Murauskas)

O que estava sendo especulado há vários dias, inclusive em nota publicada aqui no dia 20 de janeiro, foi confirmado ontem, segunda-feira (06), quando o presidente, Michel Temer, anunciou a indicação de Alexandre de Moraes para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), com a morte do ministro Teori Zavaski, em trágico acidente aéreo. Alexandre de Moraes vinha ocupando o Ministério da Justiça desde que Michel Temer assumiu a Presidência da República ano passado. Moraes já se afastou do ministério e agora vai aguardar sua aprovação pelo Senado, após sabatina. Contudo, de ontem para cá o baralho dessa indicação tem sido grande, sobretudo nas redes sociais, onde as críticas e acusações são as mais variadas, superando em larga escala os poucos elogios à carreira e ao notório saber jurídico do indicado, principais requisitos de quem almeja uma cadeira na Suprema Corte Brasileira. De fato, Alexandre de Moraes é um jurista reconhecido no meio acadêmico, autor de livros que já superaram 700 mil exemplares vendidos. Já foi promotor de Justiça, professor universitário e integrou a primeira composição do Conselho Nacional de Justiça. Também foi secretário em São Paulo (Estado e capital). Em outra vertente, é filiado ao PSDB, já advogou para Eduardo Cunha e para cooperativas com suspeitas de ligação com o PCC. Tem também imóveis valiosos em seu nome. Porém, o que mais influenciou Michel Temer a indicá-lo para o STF foi poder agradar o próprio tribunal, pois a maioria dos ministros tinha predileção por ele, como também o PMDB que agora vai poder indicar o novo ministro da Justiça e, de tabela, o PSDB de Geraldo Alckmin, padrinho político do indicado.

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