Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Wellington deve entregar a Saúde ao PP na reforma do secretariado

Em: 03/02/2017
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Ciro e Wellington Dias durante encontro no Senado, em Brasília (Foto: Facebook Ciro Nogueira)

A mais recente viagem do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), à Brasília (DF), na última quarta-feira (1º), vai repercutir muito na reforma do secretariado que ele pretende promover nos próximos dias, no intuito de readequar sua base aliada, agora com o reforço do PMDB. Fora da agenda oficial que cumpria na Esplanada dos Ministérios, Wellington deu uma esticada pela Praça dos Três Poderes e foi até o Senado, mais precisamente no gabinete do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. Informações de bastidores dão conta de que o governador vai entregar ao partido de Ciro o comando da Secretaria Estadual de Saúde. A medida além de política seria também estratégica, pois o partido já comanda o Ministério da Saúde, através do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que foi indicação de Nogueira e vai comandar também a Secretaria de Saúde de Teresina, com a já confirmada filiação ao PP do ex-prefeito Sílvio Mendes, atual gestor da pasta na capital piauiense. Durante seu segundo governo e desde que assumiu este terceiro mandato, em 2015, Wellington Dias delegou o comando da Secretaria de Saúde ao deputado federal Assis Carvalho (PT-PI), seu fiel aliado, que por sua vez indicou para o cargo o médico Francisco de Assis Oliveira Costa. Até essa conversa com o senador Ciro Nogueira em Brasília, a Secretaria de Saúde era tida como inegociável em qualquer acordo político do governador. Mas, confirmando essas especulações, também se confirma o ditado que em política tudo pode acontecer.

Com 293 votos, Rodrigo Maia é reeleito presidente da Câmara

Em: 02/02/2017
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Rodrigo Maia, presidente reeleito da Câmara (Foto: Flávio Soares / Agência Câmara)

A Câmara dos Deputados vai continuar sob o comando do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) pelos próximos dois anos. Ele foi eleito logo em primeiro turno na tarde de hoje, dia 02 de fevereiro, ou seja, atingiu acima da maioria absoluta (253) e chegou a obter 293 votos, segundo informa a Agência Câmara. “Candidato do bloco PMDB, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PTN, PPS, PHS, PV e PTdoB, Maia preside a Câmara desde julho do ano passado, em substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha, que havia sido eleito para o biênio 2015-2016. O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) – candidato do bloco PTB, Solidariedade, PROS e PSL – obteve 105 votos. Já o candidato do bloco PT, PDT, PCdoB, André Figueiredo (PDT-CE), teve 59 votos; a deputada Luiza Erundina (Psol-SP), 10; o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), 28; e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), quatro votos. Houve cinco votos em branco” – destaca o portal da Câmara. A candidatura de Rodrigo Maia foi liberada por meio de liminar do ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal, pois seus adversários na disputa a questionam na Justiça, alegando que Maia não pode ser reeleito presidente em uma mesma Legislatura. Em sua defesa, o deputado fluminense alega que não foi eleito para um mandato inteiro, de dois anos, e sim para completar o de Eduardo Cunha.

Por 10 minutos na tribuna, Bolsonaro entra na disputa pela Presidência da Câmara

Em: 02/02/2017
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Deputado Jair Bolsonaro (Foto: Nilson Bastian / Agência Câmara)

O deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) registrou ontem, dia 1º, a sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. A eleição acontece hoje, quinta-feira, e além dele mais cinco deputados também são candidatos ao comando da Casa, inclusive o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerado o favorito na disputa. Para ser eleito presidente, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos em primeiro turno. Se houver segundo turno, ganha o mais votado. O processo eleitoral acontece em votação eletrônica e secreta. Jair Bolsonaro está ciente de que suas chances de vitória são remotas ou inexistentes e já anunciou que não quer votos, mas apenas fazer uso dos 10 minutos na tribuna que os candidatos terão direito para defender as plataformas de campanha. Criticado por uns e idolatrado por outros, pelo fato de empunhar bandeiras da direita e defender ideais conservadores, Bolsonaro já declarou que não vai entrar nesses assuntos quando estiver na tribuna e sim denunciar a subserviência do Legislativo perante os demais poderes, principalmente o Executivo, citando como exemplo as matérias que são aprovadas na Câmara que, em sua maioria, são oriundas do Executivo. Para ele, o Congresso está deixando de lado seu papel de legislador para simplesmente só chancelar o que vem do Palácio do Planalto.

Elmano se filia ao PMDB e partido se consolida como a maior bancada do Senado

Em: 01/02/2017
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Elmano assina ficha do PMDB, ao lado de Renan Calheiros. (Foto: Jr. Mourão)

A tão aguardada e propalada filiação do senador Elmano Ferrer ao PMDB finalmente aconteceu. Eleito pelo PTB em 2014, Elmano concretizou ontem, terça-feira (31), o ingresso em seu novo partido, em ato realizado na Sala da Presidência Senado. Piauienses como o deputado federal Marcelo Castro e o presidente nacional da Funasa, Henrique Pires, prestigiaram a solenidade. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ainda no cargo de presidente do Senado, conduziu o ato de filiação de Elmano e do senador Zezé Perrela (MG), que também foi eleito pelo PTB. As novas filiações fortalecem o PMDB e consolidam o partido como detentor da maior bancada do Senado, com duas dezenas de senadores. Agora peemedebista, Elmano Ferrer tem como primeira missão partidária contribuir com a eleição do seu correligionário Eunício de Oliveira (PMDB-CE), escolhido pela sigla como candidato a presidente do Senado. Já em âmbito estadual, a entrada de Ferrer nas fileiras do PMDB ocorre no momento em que as principais lideranças do partido acertam os últimos detalhes do retorno à base do Governo do Estado. Nesse sentido, o novo peemedebista já tem encontro marcado com o governador Wellington Dias (PT) neste final de semana.

Campanha entra na reta final e deputados tentam barrar reeleição de Rodrigo Maia

Em: 31/01/2017
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Da esquerda para a direita: André Figueiredo, Jovair Arantes, Rogério Rosso e Júlio Delgado (Foto: Bernardo Caram/G1)

Faltando dois dias para a eleição da nova mesa diretora da Câmara dos Deputados, quatro candidatos a presidente decidiram ingressar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), tentando impedir que o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seja candidato, o que configuraria no entendimento deles uma reeleição dentro da mesma legislatura. Os deputados que ingressaram com a ação no STF foram Júlio Delgado (PSB-MG), Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE). O documento também pede que a eleição, marcada para a próxima quinta-feira (02), seja suspensa até que o STF se posicione sobre o mérito da matéria em questão. Mesmo apontado como favorito na disputa e contando com o apoio dos principais partidos da base do governo e até de alguns da oposição, Rodrigo Maia ainda não lançou oficialmente sua candidatura e demonstra certa apreensão com a investida de seus adversários. Contudo, em sua defesa, Maia destaca que foi eleito, em 2016, para um “mandato tampão”, substituindo o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao posto. No STF, o processo foi distribuído para a relatoria do ministro Celso de Mello, que pode analisar a matéria a partir de amanhã, dia 1º de fevereiro, com o fim do recesso daquele tribunal.

Com adesão do PMDB ao Governo, PSB deve liderar a oposição no Piauí

Em: 26/01/2017
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Wilson Martins lidera o PSB no Piauí / Foto: Arquivo

O governador Wellington Dias (PT) deve promover no início de fevereiro algumas mudanças no seu secretariado, visando acomodar o PMDB que está voltando a integrar a base governista. Pelo tamanho e representatividade, o partido vai entrar pela porta da frente e, além de compor o primeiro escalão, indicando uma ou mais secretarias, deverá também fazer parte da chapa majoritária em 2018, quando Wellington tentará sua segunda reeleição. Com a ida do PMDB para o governo, caberá ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) liderar a oposição no Piauí. Dirigido pelo ex-governador Wilson Martins, o partido tem em seus quadros os deputados federais Rodrigo Martins, Átila Lira e Heráclito Fortes, ou seja, 30% da bancada piauiense na Câmara Federal. Na Assembléia Legislativa, a sigla também é representada por três deputados: Wilson Brandão, Rubem Martins e Gustavo Neiva. No interior do Estado, o número de prefeitos e vereadores, eleitos em outubro de 2016, também é representativo e não distancia o PSB das maiores siglas. Aos seus líderes cabe, daqui em diante, não só unificar o discurso de oposição, como também iniciar o diálogo com os demais partidos que estejam dispostos a trilhar esse caminho e, por fim, escolher o nome para disputar em 2018, com Wellington Dias, a eleição de governador do Estado.

Relações políticas do padre Walmir com alguns aliados continuam estremecidas

Em: 24/01/2017
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Prefeito de Picos, Walmir Lima / Foto: João Paulo Leal

A escolha do secretariado do prefeito José Walmir de Lima (PT) ainda tem seus desdobramentos e os aliados de primeira linha que contribuíram com a reeleição do gestor picoense em 2016 e que não foram contemplados nessa escolha ainda não restabeleceram suas relações políticas com o prefeito de Picos. Estão no rol de insatisfeitos o deputado estadual José Icemar Lavor Néri, o Nerinho, juntamente com seu pai, o ex-prefeito José Néri de Sousa, que comandam o PTB local, sigla que tem três vereadores e ainda o empresário Francisco da Costa Araújo Filho, o Araujinho, que levou o PSD para o palanque de Walmir e também tem cadeira na Câmara Municipal. Embora o prefeito tenha nomeado pessoas ligadas aos dois partidos para o seu secretariado, a indicação não partiu dos líderes maiores e sim dos vereadores ou suplentes destas siglas. A palavra rompimento não é pronunciada abertamente, no entanto, é notório o distanciamento e gente bem próxima a esses líderes afirmam, categoricamente, que as feridas estão longe de cicatrizar. O deputado estadual Severo Eulálio Neto (PMDB), pelos mesmos motivos, também deveria engrossar a lista de insatisfeitos, no entanto, se sente reconhecido pelo prefeito, quando o mesmo atuou aberta e decisivamente pela recondução de Hugo Victor (PMDB) à presidência da Câmara.

Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é o favorito para a vaga de Teori Zavaski no STF

Em: 20/01/2017
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Michel Temer e Alexandre de Moraes / Foto: Valter Campanato, da Agência Brasil

Com a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavaski, em acidente aéreo na tarde de ontem (19), cabe ao presidente da República, Michel Temer, fazer a indicação no novo componente da Suprema Corte Brasileira. O atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é apontado como favorito para a vaga. Mesmo a indicação cabendo ao presidente da República, o nome escolhido precisa ser sabatinado pelo Senado Federal. Segundo alguns veículos de imprensa, o nome de Alexandre de Moraes tem a simpatia de vários ministros do STF, onde tem livre trânsito, como também junto à cúpula do PSDB, já que sua indicação para o Ministério da Justiça foi do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, onde Moraes era o secretário de Segurança antes de ir para o ministério. O PMDB, que anseia a pasta da Justiça para Renan Calheiros, que está deixando o comando do Senado, ou para alguém ligado ao senador Romero Jucá, poderia muito bem facilitar a sabatina de Moraes no Senado. Outros nomes, não menos notáveis, também apareceram nas listas de especulações, como o do ex-presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, que fez carreira jurídica no Piauí e ainda o do juiz federal Sérgio Moro, que lidera disparado na preferência popular, tendo inclusive ao seu favor campanha aberta na internet pela sua escolha. Temer, por sua vez, vai aguardar os funerais do ministro Teori, que deve ser sepultado no Rio Grande do Sul, para poder se manifestar oficialmente.

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