Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Ministros do STF decidem manter Renan na Presidência do Senado, mas fora da linha sucessória

Em: 07/12/2016
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Foto: Divulgação

A agonia do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por enquanto, acabou e ele vai continuar na Presidência do Senado Federal. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na tarde de hoje (07), por maioria de votos, manter o senador no comando daquela Casa Legislativa. Na última segunda-feira o ministro Marco Aurélio Mello decidiu, por liminar, afastar Renan do cargo de presidente do Senado, atendendo pedido do partido REDE. A liminar se baseou no entendimento, que já tem maioria no STF, que réus no supremo não podem ficar na linha sucessória da Presidência da República. Contudo, a Mesa do Senado desacatou a decisão e manteve Renan no cargo. No julgamento desta quarta-feira, os ministros derrubaram a liminar por 6 votos a 3. Mas, como defendeu o ministro Celso de Melo em seu voto, embora continue na presidência do Senado, Renan Calheiros fica fora da linha sucessória, por ser réu no STF. Seguiram esse raciocínio os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Teori Zavascki, Ricardo Lewandowski e a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia. Em favor da liminar de afastamento, votaram o autor, Marco Aurélio e os ministros Edson Fachin e Rosa Weber.

Petistas pressionarão Jorge Viana para não botar PEC dos Gastos em votação este ano

Em: 05/12/2016
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Foto: Divulgação

Foi uma segunda-feira atípica em Brasília (DF). Líderes das mais variadas correntes políticas ficaram surpresos com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que atendendo pedido do partido Rede Sustentabilidade, decidiu hoje (05) por liminar afastar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado Federal. Com o afastamento de Calheiros, assume o comando daquela Casa o atual 1ª vice-presidente, senador Jorge Viana (PT-AC). Contudo, Viana assume a presidência com todas as prerrogativas do cargo e uma delas é decidir sobre a pauta de votações do plenário, sendo que dentre as matérias a serem votadas ao longo deste mês, a que mais interessa ao Governo Michel Temer é a PEC 55, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A matéria já foi aprovada em primeiro turno e deve ser analisada em segundo turno no próximo dia 13. Embora em número reduzido, a bancada de oposição, liderada pelo PT, vai pressionar Jorge Viana a não colocar a PEC dos Gastos em votação este ano. A estratégia já é admitida publicamente pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e os petistas também não descartam acionar o ex-presidente Lula para que tome a frente das articulações. O governo, por outro lado, também se mobiliza e o líder Aloysio Nunes (PSDB-SP) acredita que a pauta não deve ser alterada, pois para isso, defende ele, é necessário o apoio dos líderes de todos os partidos ou blocos com representação na Casa.

Lei que acaba com a reeleição no Executivo será analisada próxima semana no Senado

Em: 02/12/2016
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Senado Federal / Foto: Pedro França - Agência Senado

Por falta de quórum no plenário, os senadores deixaram de votar na última quarta-feira, dia 30, a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com a reeleição para os cargos do poder Executivo. Com isso, a matéria entrará na pauta da próxima sessão deliberativa do Senado, que talvez aconteça na terça-feira, dia 06. Pela PEC a ser analisada, o presidente da República, governadores e prefeitos ficarão inelegíveis para os mesmos cargos no período imediatamente seguinte, com exceção dos que já estão no cargo e ainda não foram reeleitos, ou seja, a lei não alcançaria os atuais governadores, eleitos em 2014 e nem os prefeitos eleitos em outubro passado. No Senado, a matéria divide opiniões e enquanto alguns senadores se manifestam a favor ou contra o fim da reeleição, outros defendem uma reforma política mais ampla, chegando a criticar o que já foi votado até o momento. A reeleição foi instituída no Brasil em 1997, no primeiro Governo de Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da lei e foi reeleito no ano seguinte, assim como vários governadores da época, inclusive o do Piauí, Mão Santa. De lá para cá, também foram eleitos e reeleitos na Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Como previsto, PEC dos Gastos Públicos é aprovada com facilidade no Senado

Em: 30/11/2016
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Painel Eletrônico do Senado / Foto: Roque de Sá - Agência Senado

A Proposta de Emenda à Constituição número 55 foi aprovada com facilidade, em primeiro turno, pelo Senado. A PEC 55/2016 institui um novo regime fiscal no país. Na sessão de ontem, 29, a proposta foi aprovada com 61 votos favoráveis e 14 contrários. Mesmo com a previsão de ampla maioria na aprovação, o processo de encaminhamentos no plenário durou sete horas, com senadores favoráveis e contrários se revesando na tribuna. Senadores de oposição ainda apresentaram os chamados destaques, para tentar modificar o texto, o que foi rejeitado pelo colegiado. De acordo com o texto aprovado, a partir de 2018 e pelos próximos 20 anos, os gastos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação acumulada conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Enquanto a sessão acontecia no plenário, algo em torno de 10 mil manifestantes protestavam do lado de fora do Congresso. Houve confronto com a Polícia e depredação do patrimônio público como sedes de ministérios e a catedral de Brasília, além de carros particulares que foram virados e queimados. A votação em segundo turno da PEC do Teto de Gastos está programada para o dia 13 de dezembro.

Senado vai votar hoje, em primeiro turno, a PEC dos Gastos Públicos

Em: 29/11/2016
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Plenário do Senado Federal / Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Concluída a fase de discussão da matéria, o plenário do Senado Federal vai votar hoje, dia 29, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição número 55/2016, que já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados com o número 241, apelidada de PEC dos Gastos Públicos. A proposta, que é o primeiro item da pauta da sessão de hoje, estabelece limite para os gastos públicos para os próximos 20 anos. Considerada essencial pelo governo para a reequilíbrio das contas públicas, a proposta é alvo de críticas de oposicionistas, que alegam prejuízos principalmente para os setores da saúde e da educação. Para poder entrar em vigor, a PEC 55 precisa ser votada em dois turnos no Senado, obtendo em cada um deles o apoio de pelo menos 49 dos 81 senadores. A votação em segundo turno está marcada para 13 de dezembro próximo. Na votação de hoje, a tendência é que a matéria seja aprovada com facilidade. O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), defende a aprovação da PEC e acredita que o dispositivo vai parar os gastos desenfreados do governo. O senador destacou no momento de discussão da matéria, que entre 2008 e 2015 a despesa primária total do governo federal cresceu mais de 50% acima da inflação, enquanto a receita cresceu apenas 17%.

Piauí teve segundo maior crescimento do país em 2014, de acordo com a Fundação Cepro

Em: 28/11/2016
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Governador anuncia os dados do PIB piauiense de 2014 / Foto: Jorge Henrique Bastos

Foi divulgado na manhã de hoje, dia 28, o Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí referente às riquezas produzidas no estado durante o ano de 2014. Pelos dados apresentados pela Fundação Cepro, o crescimento foi de 5,3% em relação ao ano anterior e em valores correntes o PIB daquele ano foi de R$ 37,7 bilhões. De acordo com a Cepro, os dados do Piauí são melhores do que o PIB nacional. No Brasil, o PIB registrou um leve incremento de 0,5% em 2014, atingindo um patamar de R$ 5,7 trilhões em valores correntes. A solenidade de divulgação aconteceu no Palácio de Karnak e contou com a presença do governador do Estado, Wellington Dias, que comemorou os resultados. O chefe do Executivo Piauiense  se mostrou otimista em relação ao desenvolvimento do estado, apesar da crise que assola o país. “Nós crescemos muito, mas temos que crescer muito mais. O Piauí já está sendo olhado no Brasil como um lugar de oportunidades. Especificamente em 2014, perdemos apenas para o Tocantins”, destacou Wellington Dias. Em termos de variação real do PIB, houve crescimento de 5,3% em comparação ao ano anterior. O Piauí ocupa a 22ª posição no ranking das maiores economias do Brasil.

Em busca da APPM, Gil Carlos e Patrícia Leal fazem campanha em Picos

Em: 25/11/2016
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Gelimar Moura

Os prefeitos reeleitos, Gil Carlos, de São João do Piauí e Patrícia Leal, de Altos, estão em Picos fazendo campanha pela Presidência da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), cuja eleição só vai acontecer em janeiro. Hoje (25) pela manhã vários prefeitos eleitos e reeleitos da região se reuniram em hotel da cidade para tratar de prestações de contas e outros assuntos relacionados à transição municipal, com a participação de técnicos de órgãos de fiscalização. Embora o encontro tenha sido organizado por apoiadores de Patrícia Leal, como o prefeito reeleito Walmir Lima (Picos), o candidato Gil Carlos não se mostrou nada intimidado e circulou com desenvoltura em meio aos colegas. Além da eleição pela presidência das mesas diretoras das câmaras nos respectivos municípios, a sucessão do atual presidente da APPM, Arinaldo Leal, promete agitar bastante o cenário político no Piauí. Mesmo ambos os candidatos serem filiados ao PT, a eleição da entidade envolve a participação de forças políticas dos mais variados partidos, desde o governador aos deputados estaduais, federais e senadores. Após 16 anos, esta será a primeira eleição que um nome da região de Picos não participa da disputa e, por consequência, não vai dirigir a entidade.

Senado aprova a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, mas dificilmente passará na Câmara

Em: 24/11/2016
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Senado Federal

Em segunda e última votação, o plenário do Senado Federal aprovou no final da tarde de ontem, dia 23, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que dá fim às coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e cria uma cláusula de barreira para a atuação dos partidos políticos. De acordo com o texto, as coligações partidárias nas eleições para vereador e deputado (estadual, federal e distrital) serão extintas a partir das eleições de 2020. Já a cláusula de barreira estabelece aos partidos obterem o percentual mínimo de 2% dos votos válidos no país, distribuídos em pelo menos 14 estados, sendo no mínimo 2% dos votos em cada um, a partir de 2018, para terem acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão. O objetivo primordial da matéria, proposta pelos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), é diminuir o número de legendas no país, que podem passar de 60, levando em consideração os pedidos já encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos senadores presentes em plenário, 63 votaram favoravelmente à proposta e 9 foram contrários. A matéria, que segue agora para análise da Câmara dos Deputados, dificilmente será aprovada naquela Casa, tendo em vista que algo em torno de 40% dos deputados serem eleitos através das coligações proporcionais e, conseqüentemente, beneficiados pelas regras eleitorais vigentes.

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