Menos de um mês depois de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar que já arrecadou dinheiro suficiente para pagar todas as multas que sofreu em processos judiciais e eventuais novas punições, relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revela que o ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões via Pix nos seis primeiros meses deste ano. Segundo o Coaf, só entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho, o ex-presidente da República recebeu mais de 769 mil transações via Pix — que totalizaram R$ 17.196.005,80. Na época, ele fez "vaquinha" virtual para pagar multas. Fontes próximas ao ex-chefe de Estado confirmam os valores. Bolsonaro assumiu neste ano o cargo de presidente de honra do PL. O salário é de R$ 39 mil. Além desse valor, ele recebe aposentadoria do Exército e da Câmara dos Deputados. Os rendimentos somam mais de R$ 75 mil mensais. A mobilização em prol de Bolsonaro começou em 23 de junho. Deputados e influenciadores fizeram uma campanha de "vaquinha" para levantar dinheiro para que Bolsonaro pagasse multas judiciais. Em 14 de junho, a Justiça de São Paulo mandou bloquear mais de R$ 500 mil nas contas bancárias de Bolsonaro em razão do descumprimento da regra sanitária imposta em meio à Covid-19 sobre o uso de máscaras. A dívida de Bolsonaro com o Governo do Estado de São Paulo já passa de R$ 1 milhão. (Com informações do Portal R7)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou substituições em ministérios, mas disse que o tema ainda será discutido. A declaração foi feita nesta terça-feira (25) durante o bate-papo semanal Conversa com o Presidente. “Eu acho plenamente possível [substituir o comando de ministérios]. Nós vamos discutir isso nos próximos dias. Eu não tô preocupado. Ainda não fiz nenhuma conversa com ninguém”, afirmou o presidente. Lula ressaltou que as negociações com partidos políticos que desejam integrar a base do governo são características do jogo político. “É normal que se esses partidos quiserem apoiar a gente, você tente arrumar lugar para colocar, para dar tranquilidade ao governo nas votações que precisamos para melhor aprimorar o funcionamento do Brasil”, declarou Lula. O petista destacou ainda que busca conversar com as legendas para entender suas demandas e detalhou sua relação com o chamado Centrão – bloco de partidos sem orientação ideológica específica. “O Lula não conversa com o Centrão. O Lula conversa com os partidos políticos individualmente. Eu posso conversar com o Progressistas, posso conversar com o União Brasil, com os partidos que são da base, mas eu não reúno o Centrão”, observou Lula. Contudo, o presidente alertou: “Não é o partido que quer vir para o governo que escolhe o ministério. Quem escolhe o ministério é o presidente da República, quem indica o ministério é o presidente da República, quem oferece o ministério é o presidente da República.” (Com informações da CNN Brasil)
Mesmo conseguindo promover uma série de alterações no texto da reforma tributária na Câmara, a bancada do agronegócio no Congresso articula novas demandas do grupo no Senado. Entre elas estão reduções maiores nas alíquotas que afetam o setor, mais incentivos regionais, aprimoramento da imunidade de tributos na exportação e exclusão do artigo que abre brecha a estados e municípios para criarem novo tributo sobre produtos primários e semielaborados. "Estamos negociando com o relator e a liderança do governo no Senado", afirmou o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), vice-presidente da bancada. Os parlamentares do agro já alinharam uma série de medidas que terão a articulação intensificada após a volta do recesso parlamentar, em agosto. "Naturalmente, detectamos alguns pontos que o Senado, como Casa revisora, precisa trabalhar. Quem produz não pode ser penalizado, tem que ser privilegiado", acrescentou Marinho. Os parlamentares vão trabalhar para derrubar uma inovação acrescentada de última hora ao texto na Câmara, permitindo aos entes federados criarem tributos, com cobrança até 2043, sobre produtos primários e semielaborados, incluindo alimentos, minério de ferro e petróleo, por exemplo. Essa possibilidade seria dada a estados com fundos de investimento em infraestrutura e habitação e permitiria o uso dos recursos nesses setores. (Com informações do Portal R7)
Parlamentares da oposição anunciaram nesta quarta-feira (19) que vão protocolar um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), por conta de declaração sobre “derrotar o bolsonarismo”. Trata-se de uma ação conjunta entre senadores e deputados com o entendimento de que o magistrado cometeu crime de responsabilidade. Segundo os representantes da oposição, o pedido é subscrito por 15 senadores e por pelo menos 70 deputados. O líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), liderou o movimento pelo impeachment na Casa e alegou ser necessária uma “ação energética” contra Barroso. “Não cabe retratação para reparar um grave crime de responsabilidade como esse. Se não fizermos nada, será o atestado de que o crime compensa até mesmo para um ministro no Brasil”, declarou. A declaração de Barroso sobre o bolsonarismo foi feita no último dia 12, durante o 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse ele na ocasião. (Com informações do Portal R7)
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres terá que devolver salários recebidos durante o período em que esteve preso em Brasília. Como delegado da Polícia Federal, Torres tem uma reumeração média de R$ 30 mil - com base no período em que esteve preso, os valores a serem estornados somam os R$ 120 mil. Torres ficou preso por 117 dias por suspeita de omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. À época dos ataques, ele ocupava o cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele também estava em viagem quando os atos ocorreram. A Polícia Federal ainda não divulgou detalhes a respeito de como os valores deverão ser devolvidos. A defesa de Anderson Torres nega ter sido notificada, até o momento. Além do processo referente aos atos antidemocráticos, Torres responde a processos internos da PF, que podem provocar a perda do cargo como delegado. (Com informações do SBT News)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso fez críticas ao “bolsonarismo” e reagiu às vaias que recebeu de um grupo ligado a profissionais da área de enfermagem, ontem, quarta-feira (12), enquanto discursava no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Já enfrentei a Ditadura e já enfrentei o bolsonarismo, não me preocupo”, afirmou Barroso. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, citou As falas de Barroso foram uma reação a um grupo de manifestantes que protestava contra ele no Congresso da UNE. Além das vaias, eles carregavam uma faixa com a frase “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”. Em setembro do ano passado, o ministro suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem aprovado pelo Congresso Nacional por falta de detalhamento das fontes de custeio. Após o governo federal liberar mais de R$ 7 bilhões para estados e municípios pagarem os valores, Barroso revogou a suspensão. O Congresso da UNE acontece em Brasília até o dia 15 de julho e Barroso participou da abertura do evento. Pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro disseram que a fala de Barroso — “Nós derrotamos o bolsonarismo” — é a confissão de que o TSE agiu contra o então candidato Bolsonaro na eleição de 2022. (Com informações da CNN Brasil)
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta quarta-feira (12) que a reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados “não é perfeita, mas é 95% de avanço” para o Brasil ter um modelo tributário mais justo. Segundo ele, o texto deve sofrer pequenas alterações no Senado para corrigir alguns dos pontos mais polêmicos, como o que tira benefícios para indústrias fabricantes de veículos e o que abre uma brecha para a criação de novos tributos estaduais. Alckmin disse, de todo modo, que o texto aprovado pela Câmara “foi um bom projeto”. “A Câmara Federal está de parabéns, sem toma lá dá cá, uma prova de maturidade, prova de interesse público, votou uma reforma histórica, que é aguardada desde o meu tempo de prefeito. Ela não é perfeita, mas é 95% de avanço. Pequenos reparos serão feitos no Senado Federal.” Durante a votação da reforma, os deputados retiraram do texto a prorrogação de benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para plantas automobilísticas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até dezembro de 2032. Além disso, de última hora, foi incluída na redação da proposta um artigo que permite aos estados cobrarem contribuições sobre produtos primários e semielaborados para o financiamento de fundos estaduais. A arrecadação seria destinada a obras de infraestrutura e habitação. (Com informações do Portal R7)
A indicação do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para substituir a ministra do Esporte, Ana Moser, conta com a resistência da principal liderança do partido, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. À CNN, o governador disse: “Não devemos ter indicação no ministério”, referindo-se à entrada de Costa Filho no governo. Na segunda-feira (10), o presidente da sigla, deputado Marcos Pereira (SP), rechaçou novamente a ideia. A cúpula do partido tem repetido que não estará na base. A entrada de Costa Filho no governo ganhou força depois do apoio do Republicanos à reforma tributária e a necessidade do governo de melhorar a articulação política. O líder do PP, partido de Arthur Lira (PP-AL), deputado André Fufuca (PP-MA) é cotado para assumir o ministério do Desenvolvimento Social, atualmente, sob o comando de Wellington Dias (PT-PI). (Com informações da CNN Brasil)