O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou a lista de autoridades convidadas para viagem à China, programada para a próxima semana. A primeira relação, elaborada antes de o petista ter adiado o deslocamento por causa de um quadro leve de pneumonia, continha 27 deputados e senadores. Agora, a lista soma 39 congressistas, incluindo, por exemplo, o deputado federal Cléber Verde (MA), do Republicanos, partido que apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. Além do Republicanos, foram convidados para a viagem ao país asiático parlamentares do PP, Podemos, PSDB e Patriota, que não apoiaram o petista na última eleição presidencial. A previsão é de que a comitiva brasileira embarque na próxima terça-feira (11) e que o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, seja promovido no dia 14 de abril. O grupo deve deixar o país asiático em 15 de abril. (Com informações da CNN Brasil)
A Polícia Federal investiga uma viagem do ex-ministro da Justiça Anderson Torres à Bahia, na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A viagem, à época, foi justificada para reforçar a atuação de policiais federais no combate a crimes eleitorais, como compra de votos. No entanto, há suspeita de que Torres tenha viajado para pressionar a PF a barrar eleitores na região onde Lula, candidato do PT, tinha mais votos. As informações foram divulgadas pelo site G1 e pelo jornal O Globo. Sem agenda prévia, Torres viajou para Bahia acompanhado do então diretor geral da PF Marcio Nunes. No local, ele orientou o superintendente da PF na Bahia Leandro Almada para coibir, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), crimes eleitorais. A presença de Torres causou surpresa dentro da PF e foi vista como pressão do governo de Jair Bolsonaro para interferir no processo eleitoral, noticiou o blog de Andreia Sadi, do G1. Após o encontro, conforme a jornalista, uma equipe de Torres enviou uma lista de cidades onde os policiais deveriam atuar. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a lista foi elaborada pela delegada Marília Ferreira Alencar, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça. O documento trazia os locais onde o candidato do PT tinha sido mais votado no primeiro turno das eleições. Conforme os jornalistas, a viagem de Torres à Bahia ocorreu um dia após o ex-deputado federal Roberto Jefferson ter atirado e lançado granadas contra policiais federais que foram à casa dele, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de prisão. O motivo foi um vídeo que o ex-parlamentar publicou na internet em que ofendeu a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), com palavras de baixo calão. Na época, Torres foi escalado por Jair Bolsonaro para ir até a casa de Jefferson para acompanhar o caso, mas recuou. Apesar da orientação de Torres, o ex-superintendente da PF na Bahia não cumpriu a ordem, conforme o blog de Sadi. (ABr)
O número de brasileiros que dizem acreditar em uma piora da economia nos próximos meses aumentou em março, segundo dados da pesquisa Datafolha divulgada ontem, domingo (2). O levantamento sobre o tema é o primeiro feito após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a pesquisa, 26% dizem que a situação econômica do país deve piorar nos próximos meses, mesmo resultado daqueles que acreditam que não haverá mudança. No levantamento feito em dezembro, após a eleição de Lula, o percentual dos que acreditavam em uma piora da economia era de 20%. Uma queda foi registrada entre os que contam com uma melhora da atividade econômica, passando de 49%, em dezembro, para 46% em março. Foram feitas 2.028 entrevistas entre os dias 29 e 30 de março em todo o país, distribuídas em 126 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Com relação à situação do país nos últimos meses, 41% dos entrevistados dizem que está igual (eram 35%), enquanto 35% falam em piora (38% anteriormente) e, para 23%, o cenário melhorou (ante 26% na edição anterior). Ao serem questionados sobre sua situação econômica pessoal, 56% disseram que irá melhorar (contra 59%), enquanto 14% responderam que irá piorar (eram 11% na última pesquisa) e, mantendo o mesmo patamar, 28% relatam que deverá ficar como está. (Com informações da CNN Brasil)
Em mais um capítulo da disputa entre Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Câmara dos Deputados pediu a 11 senadores que devolvam apartamentos funcionais que ocupam desde o período em que eram deputados federais. São eles: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Wellington Dias (PT-PI), senador licenciado e atual ministro do Desenvolvimento Social, Efraim Filho (União Brasil-PB), Dr. Hiram (PP-RR), Tereza Cristina (PP-MS), Wellington Fagundes (PL-MT), Marcelo Castro (MDB-PI), Professora Dorinha (União Brasil-TO), Romário (PL-RJ), Alan Rick (União Brasil-AC) e Eliziane Gama (PSD-MA). O pedido, datado da quarta-feira, 22, é assinado pelo 4º secretário da Casa, deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), e visto, nos bastidores, como uma espécie de retaliação ao Senado pela crise das medidas provisórias (MPs), que paralisa a agenda do Congresso Nacional e afeta diretamente a agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até a publicação desta reportagem, nenhum dos parlamentares entregou o imóvel. No documento, obtido pela reportagem, a Câmara afirma que não há unidades suficientes para atender os deputados. (Com informações da Jovem Pan)
O ex-presidente Jair Bolsonaro gastou mais de R$ 630 mil em dinheiro público com os assessores que viajaram com ele para os Estados Unidos. Em três meses, a quantia paga pelos cofres da União foi de R$ 630.836,02 para custear os auxiliares de Bolsonaro. Os dados são do Portal da Transparência. O gasto médio com os auxiliares foi de 7.088,04 por dia. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no dia 30 dezembro, antes de deixar a Presidência, e ficou fora do Brasil por 89 dias. Segundo a Legislação Federal, que dispõe sobre a organização da administração pública, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários. Essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República. O texto da lei 7.474, de 8 de maio de 1986, diz que os ex-presidentes da República têm direito aos seguintes benefícios: quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois servidores para assessoramento superior; dois veículos oficiais da União; e dois motoristas. (Com informações da Folha de São Paulo)
A Assembleia Legislativa do Piauí vai abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar falhas nos serviços prestados pela Equatorial Piauí, empresa responsável pelo fornecimento de energia no estado. A medida foi proposta pelo deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade) e contou com a assinatura de outros parlamentares da Casa. Hoje (28), o presidente da Assembleia, Franzé Silva (PT) confirmou a abertura da CPI. Segundo ele, a Equatorial já foi convocada por diversas vezes pelos parlamentares para apresentar respostas sobre as reclamações, mas nunca houve resposta. “A falta de respostas da Equatorial faz com que essa casa, que é a casa do povo do Piauí, tome um posicionamento. Esse presidente irá instalar essa CPI para que eles possam vir aqui dar satisfação ao povo piauiense”, disse Franzé. O presidente da Assembleia ainda destacou que os problemas de desabastecimento e falhas no fornecimento de energia atingem a Grande Teresina e cidades do interior do Piauí. Procurada, a Equatorial Piauí informou, através da sua assessoria de comunicação, que não vai se manifestar sobre o assunto. (Com informações do Portal Cidade Verde)
A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desenha os primeiros movimentos contra o presidente, após as declarações do petista sobre o plano arquitetado por integrantes do PCC contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Lula minimizou o caso e sugeriu, sem provas, se tratar de uma “armação” de Moro. O presidente, porém, disse ser necessário aguardar o fim das investigações para se chegar a uma conclusão sobre o caso. Nesta sexta-feira (24), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido para que o presidente seja investigado por suposta prática de incitação ao crime contra Moro. “Protocolei no STF um pedido de abertura de investigação contra o presidente Lula por eventual prática de incitação ao crime em desfavor do Sérgio Moro. As declarações podem influenciar a violência contra autoridades que buscam combater a criminalidade. E isso tem que ser coibido”, afirmou o deputado nas redes sociais. Na ação, Nikolas argumenta que as declarações de Lula estimulam uma espécie de vingança contra opositores. (Com informações da CNN Brasil)
Um dia após a Petrobras anunciar a redução do preço do diesel, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, disse, nesta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, que a estatal pode diminuir o preço da gasolina. “Sempre que a gente puder vender mais barato para o consumidor brasileiro, a gente vai fazê-lo”, afirmou ao ser perguntado se a empresa deve baixar o preço da gasolina este mês. Prates destacou que a empresa adota o Preço de Paridade de Importação (PPI) como uma referência e não como um “dogma”. “Não aceito o dogma do PPI. Aceito a referência internacional. Trabalhamos com a referência internacional com o preço de mercado de acordo com o nosso cliente. [A] cliente bom você dá desconto. É a política de empresa”, explicou. Acrescentou que o melhor preço para a empresa é o preço próximo da referência internacional. “Não quer dizer que eu tenho que andar exatamente em cima da linha do preço do importador. É bem diferente. Não quer dizer que eu vá me afastar, me isolar e virar uma bolha no mundo. Temos que seguir a referência internacional. Se lá fora o preço do petróleo diminuiu e reduziu em insumos para refinarias, eu tenho que corresponder para o consumidor final. Mas eu não preciso estar necessariamente amarrado ao preço do importador, que é meu principal concorrente. Paridade de importação não é o preço que a Petrobras deve praticar”. (ABr)