Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Esporte

Mayra Aguiar conquista o bronze no judô e faz história

29/07/2021 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-ca886d72e61081bfe9.jpg (Foto: Júlio César Guimarães/ COB)
P40G-IMG-ca886d72e61081bfe9.jpg (Foto: Júlio César Guimarães/ COB)

A judoca Mayra Aguiar fez história nesta quinta-feira ao conquistar em Tóquio a terceira medalha em três edições seguidas dos Jogos Olímpicos.

Fotos - Júlio César Guimarães/ COB

Bronze em Londres-2012 e Rio-2016, a gaúcha, de 29 anos, repetiu o feito agora no Japão na categoria até 78 kg e se tornou a primeira atleta do País a faturar três medalhas em esportes individuais na Olimpíada.

Na luta que lhe garantiu o seu lugar no pódio, Mayra Aguiar bateu a sul-coreana Hyunji Yoon com um ippon. Assim, confirmou o porquê é uma das judocas mais fortes e experientes do Time Brasil.

"Estou bem emocionada Acho que é a conquista mais importante pra mim", resumiu ela, aos prantos, após o combate.

O bronze de Mayra tem a marca da superação. Não à toa, ela chorou muito em cima do tatame. Na reta final de preparação para a Olimpíada de Tóquio, a judoca teve uma séria lesão ligamentar no joelho esquerdo e precisou ser operada.

Havia o risco de ela ficar de fora da Olimpíada, mas a judoca voltou a tempo de garantir sua presença nos Jogos. Mayra recuperou o ritmo perdido por causa da lesão e conseguiu mostrar o talento que já a levou a ser bicampeã mundial.

O caminho de Mayra rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio começou com um ippon contra a israelense Inbar Lanir. Ela estreou direto nas oitavas de final por ser uma das cabeças de chave.

Na luta seguinte, no entanto, ela acabou perdendo par Anna-Maria Wagner, da Alemanha, número 3 do mundo, em um duelo muito truncado, decidido no golden score.

A disputa da repescagem contra Aleksandra Babintseva, do Comitê Olímpico Russo, foi bastante equilibrada também. A adversária, porém, recebe três shidos (punições) por fugir do combate e Mayra foi declarada vencedora.

Foi o segundo bronze do judô brasileiro nos Jogos de Tóquio. Antes, Daniel Cargnin subiu ao pódio na categoria até 66 kg.

 

Fotos:  Júlio César Guimarães/ COB

Fonte: Estadão Conteúdo

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