23/08/2023 - Jesika Mayara
A Coordenadora de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), Amélia Costa, reiterou a recomendação de que pessoas com comorbidades voltem a utilizar máscaras em locais fechados.
O alerta ocorre devido à detecção de uma nova subvariante do SARS-CoV-2, chamada EG.5, da cepa Ômicron, que já está em circulação mundial e teve o primeiro caso confirmado no Brasil, em uma mulher de 71 anos residente em São Paulo.
“A variante é transmissível, mas não apresenta evidências de gravidade nos países onde foi registrada. Mesmo assim, os portadores de comorbidades e pessoas com mais de 60 anos devem utilizar máscaras em locais com aglomeração e ambientes fechados para minimizar os riscos. Em casos com sintomas semelhantes à Covid, orientamos que a população busque uma unidade de saúde e realize testes. Já emitimos alertas para as regionais de saúde e estamos realizando a distribuição de mais testes nos municípios”, falou Amélia Costa.
Na terça-feira (22), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e a Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) emitiram uma nota de alerta epidemiológico, incentivando o estado a adotar medidas para aumentar a coleta de testes diagnósticos e a vigilância genômica dos casos sintomáticos de Covid-19.
Amélia Costa informou que a Sesapi está distribuindo testes de Covid para as regionais de saúde e ressaltou a necessidade de conscientizar a população sobre boas práticas de higiene. Embora o teste atualmente adotado não seja capaz de identificar a variante, ele ainda é importante para medir a incidência de casos da doença.
“Nossa preocupação é informar a vigilância sobre pessoas que tiveram contato com indivíduos de outros países. É fundamental identificarmos o tipo de variante circulante não apenas no estado, mas em todo o país. Mesmo sem evidências claras, é bom que permaneçamos vigilantes em relação às variantes em circulação. Vamos conscientizar a comunidade sobre a importância das práticas higiênicas, desinfecção e a administração da vacina bivalente para crianças a partir de seis meses”, afirmou.
Vacinação Bivalente
Para receber a vacina bivalente contra a Covid-19, é necessário ter recebido pelo menos duas doses do imunizante e aguardar quatro meses após a última dose. Ao comparecer para a vacinação, é importante levar documentos de identificação com foto, CPF ou cartão do SUS, e o cartão de vacinação com os registros das doses anteriores.
Fonte: Meio Norte