16/04/2024 - Jesika Mayara
O Governo do Piauí assinou em Brasília o contrato de financiamento de R$ 2 bilhões junto ao Banco do Brasil, com aval da União.
Segundo o governador Rafael Fonteles, os recursos serão utilizados na realização de obras e investimentos em rodovias, mobilidade urbana, segurança pública, infraestrutura hídrica e outras áreas, que irão contemplar os 224 municípios do estado.
A notícia foi dada pelo governador Rafael Fonteles por meio de suas redes sociais.
"O Piauí fez o dever de casa, tem capacidade de pagamento atestado pelo Ministério da Economia e recebemos o aval da União para financiar esses projetos tão importantes", disse Rafael Fonteles.
Na postagem, o governador aparece ao lado do ministro da Economia, Fernando Haddad e de José Ricardo Sasseron, vice-presidente do Banco do Brasil.
Em junho de 2023, o Piauí realizou a primeira operação de crédito da gestão de Fonteles junto ao Banco do Brasil. À época, o governo financiou, também, R$ 2 bilhões. Na mensagem encaminhada para a Assembleia Legislativa do Piauí, o Governo informou que os recursos seriam empregados na viabilização de investimentos nas áreas de infraestrutura de transportes (rodovias e outros modais), mobilidade urbana, obras de urbanização, segurança pública, saúde, infraestrutura hídrica e aporte de capital para empresas estatais ou sociedades de economia mista.
"Essa é a segunda operação de crédito realizada pelo Piauí junto ao Banco do Brasil. Foram R$ 2 bilhões no ano passado e R$ 2 bilhões esse ano, para incentivar o crescimento do estado, incentivar a economia, gerar emprego com tudo aquilo que o Governo do Estado está planejando para o Piauí", disse o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.
O ministro Fernando Haddad falou sobre o trabalho desenvolvido pelo PT no Piauí nos últimos 20 anos.
"O Piauí vem passando por uma transformação muito importante em todas as áreas. Fico muito feliz porque o Tesouro Nacional teve a sensibilidade de entender que não existe só a União, não existe somente o Governo Federal. Se nós não entendermos que os governadores competentes, que tem as contas em ordem, precisam de um apoio nós vamos ficar sozinho em vez de fazer um trabalho federativo, conjunto, que vai potencializar ainda mais o crescimento do estado", disse o ministro.
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