Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Geral

Estudo comprova que não há circulação de febre aftosa no Piauí

Em abril, o Piauí realizou a última campanha de vacinação contra a febre aftosa

18/05/2024 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-53b2949e09e7aa5e73.jpg (Foto: Reprodução)
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Um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) comprovou que não há circulação/transmissão do vírus da Febre Aftosa em rebanhos bovinos no Estado do Piauí. A análise realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Mapa (LFDA-PA) no mês de abril examinou quase 600 amostras de animais de 65 municípios do estado.

O gerente de Defesa Animal da Adapi, Idílio Moura, explicou que a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), enviou amostras de soro sanguíneo de bovinos piauienses para um estudo soroepidemiológico de febre aftosa.

“Esse estudo faz parte de requisitos exigidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) para que o Piauí possa ser reconhecido como zona livre da doença sem vacinação. Foram encaminhadas amostras de 587 animais, de 85 diferentes propriedades rurais, distribuídas em 65 municípios piauienses, com resultados negativos (não reagentes)”, disse.

Vacinação contra febre aftosa
Em abril, o Piauí realizou a última campanha de vacinação contra a febre aftosa após o estado receber o selo de área livre da doença sem vacinação. O secretário de Assistência Técnica, Fábio Abreu, comemorou o resultado da análise e ressaltou a importância da parceria com os produtores.

“Essa comprovação é uma conquista para o Piauí, e é fruto de um trabalho em parceria, entre os criadores, o governo do Estado, Sada e Adapi. Graças a campanhas sucessivas e massivas de vacinação contra a Aftosa, os altos índices de cobertura vacinal alcançados pelo Piauí e vigilâncias realizadas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pode comprovar que o Piauí está isento da doença através de testes de diagnósticos”, comemorou.

O Piauí foi o segundo estado a concluir o estudo soroepidemiológico para febre aftosa, dentre os que estão realizando, destacando-se com um trabalho técnico realizado de forma rápida e eficiente. 

 

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