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Dia Mundial da Doação de Sangue é comemorado no Piauí

A campanha Junho Vermelho é comemorada com objetivo de conscientizar a população

14/06/2018 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-6882121b69bd06c4f53.jpg Antes de doar, é recomendado que o doador tenha uma boa noite de sono e não ingira bebida alcoólica (Foto: Assis Fernandes/O Dia)
P40G-IMG-6882121b69bd06c4f53.jpg Antes de doar, é recomendado que o doador tenha uma boa noite de sono e não ingira bebida alcoólica (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

A doação de sangue é um ato solidário que salva vidas e, por isso, é importante mais pessoas se juntem à causa. Hoje (14) é comemorado o Dia Mundial da Doação de Sangue. Em alusão à data, o Centro de Hematologia e He­moterapia do Piauí (Hemopi) realizará uma ação que marca o Dia D da campanha Junho Vermelho. 

A campanha Junho Verme­lho é comemorada em todo o mundo, com objetivo de cons­cientizar a população para a importância da doação de sangue, realizando palestras informativas e desmistifican­do algumas informações que já se tornaram tabus entre as pessoas com relação à doa­ção de sangue. Durante esse mês, o Hemopi intensifica as campanhas de doação, tanto interna quanto externas, para abastecer o banco de sangue.

A supervisora de coleta ex­terna do Hemopi, Hortência Rocha, explica que o mês de julho é uma das temporadas com queda no número de doa­ções, por ser o período de fé­rias, assim como dezembro. Ao mesmo tempo, registra-se um aumento na procura, especial­mente em caso de acidentados. Por isso mesmo, é importante intensificar a coleta durante todo o mês de junho. Por isso, a população é convocada a co­laborar com o Hemopi.

“Junho é para sacudir a po­pulação, mostra a importância da doação. A gente precisa es­tocar sangue, sangue de qua­lidade. Julho tende a cair na faixa de 20% a 30% as doações de sangue”, destaca.

 O outro lado da doação de sangue é quem espera por ela. A promotora de vendas Edi­lane Góis vai passar por uma cirurgia e o médico responsá­vel pelo procedimento pediu duas bolsas de sangue. Para garantir que esteja preparada para eventuais imprevistos ou necessidade de outro pacien­te, ela se adiantou e buscou quatro bolsas, doadas pelo marido, cunhado e amigos.

“É bem intenso procurar pessoas que querem doar san­gue para a gente. Eu vou levan­do quatro bolsas, caso alguém precise já tenha lá também. Quando a gente vai marcar a cirurgia já pedem logo para levar o papel da doação. Caso tenha alguma hemorragia eles pedem para doar o sangue”, es­clarece.

A coleta de sangue no Piauí

Criado em 1982, o Hemo­pi se planeja para as quedas ocasionais no número de doa­ções, através de campanhas como o Junho Vermelho e ou­tras ações. O sangue coletado em Teresina, Picos, Parnaíba e Floriano é distribuído em todo o estado e o Hemopi tem um quadro de doadores fideli­zados, aqueles que doam pelo menos duas vezes por ano. O banco atende estabelecimen­tos de saúde públicos e priva­dos.

Todo mês, a rota do sangue envia bolsas para várias re­giões do estado. Nesses locais funcionam as agências trans­fusionais, que são abastecidas pelo Hemopi. “O sangue che­ga ao lugar mais próximo de Teresina ao mais distante. Para você ter ideia, a gente manda sangue pra Corrente, Uruçuí, Luzilândia...”, esclarece. A dis­tribuição de sangue é organi­zada pela Hemorede, que faz um estudo para verificar o que é solicitado mensalmente e a partir disso faz uma média do que será necessário para cada região. No caso de um neces­sidade maior ou urgente, o Hemopi envia o sangue neces­sário.

 

 

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