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Matéria / Cidades

Organização muda o local e SaliVag é um fiasco

Até mesmo nos momentos dos shows o público não compareceu ficando os artistas cantando pra ninguém

03/12/2018 - Redação

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P40G-IMG-e24602afbdcd1a50d6.jpg (Foto: José Maria Barros)
P40G-IMG-e24602afbdcd1a50d6.jpg (Foto: José Maria Barros)

Por José Maria Barros

Frustrando as expectativas dos organizadores, a mudança de local do Salão de Livros do Vale do Guaribas, SaliVag, não foi bem aceita pelo público. Prova disso é que o evento tem reunido um número inexpressivo de pessoas, apesar do bom nível de algumas palestras.

Esse ano o SaliVag está sendo realizado no Espaço do Piauí Shopping Center, localizado às margens da BR-316, enquanto que nas cinco edições anteriores o evento cultural aconteceu no Estádio Municipal Helvídio Nunes, no centro da cidade.

O evento foi aberto na última quarta-feira, 28, e segue até este domingo, 2 de dezembro. Em quatro dias de atividades, em nenhum momento o auditório montado para receber os palestrantes lotou. Nem mesmo o jornalista da Rede Globo de Televisão, Francisco José, conseguiu reunir público expressivo.

Na noite deste sábado, 1º de dezembro, o auditório estava praticamente vazio durante a palestra de Iponax Vila Nova, que é poeta declamador, radialista e apresentador de TV. O mesmo cenário foi visto nas palestras que o antecederam, como, por exemplo, no caso da advogada Mary Barros.

Os transtornos começaram logo na solenidade de abertura presidida pelo prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT), na noite de quarta-feira, 28 de novembro.

Devido a problemas com o suporte de energia do Piauí Shopping, as centrais de ar condicionado não funcionaram a contento e o calor no ambiente ficou insuportável. Por conta disso, a maioria das pessoas deixou o auditório logo que começou a palestra sobre a biografia da homenageada, professora Ricardina Neiva.

O problema da energia foi solucionado no dia seguinte, mas, mesmo assim o público teimou em não comparecer. Nos estandes de livros a situação era a mesma, com poucas pessoas visitando e quase ninguém comprando.

Para os barraqueiros a situação ainda é pior. Devido ao pequeno público as vendas praticamente não aconteceram e, pelo menos um deles disse que terá dificuldades para arcar com os R$ 200,00 cobrados pela organização do evento.

 

 

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