Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Rodrigo Maia pede apoio de prefeitos do Piauí para aprovação da reforma da Previdência

De acordo com o presidente da Câmara Federal é hora de assumir os riscos

07/05/2019 - Redação

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P40G-IMG-b625773b821ce4ba92.jpg (Foto: Roberta Aline)
P40G-IMG-b625773b821ce4ba92.jpg (Foto: Roberta Aline)

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, participou da abertura do Congresso das Cidades nesta segunda-feira (6), e aproveitou a presença de 204 prefeitos piauienses para pedir apoio deles para aprovação da Reforma da Previdência. Para Maia, os gestores municipais têm papel fundamental, já que possuem trânsito direto com os deputados federais em Brasília. Segundo o presidente, é hora de assumir os riscos.

“A responsabilidade dos prefeitos é muito grande. Cada prefeito aqui tem influência sobre um dos deputados federais que estão em Brasília. É muito importante que os prefeitos nos ajudem pedindo aos seus deputados que assumam os riscos, o desgaste com parte da sociedade”, disse ao fazer sua palestra.

A aprovação da reforma, segundo Maia, vai ajudar a população que vive diretamente na ponta, ou seja, nos municípios. 

“Com a reforma da Previdência nós teremos condição de atender melhor a população que vive nos nossos municípios. Hoje, na situação que o Brasil vive, não há mais disputas locais. Ou vamos enfrentar os desafios ou vamos todos para o mesmo lugar: o colapso social e fiscal e previdenciário”, declarou.

Sobre os Estados, o presidente da Câmara garantiu que os pleitos dos governadores também não vão ficar de fora.

“A gestão pública brasileira é um sistema integrado com municípios, estados e União. Não adiante resolver o problema previdenciário federal e os estados continuarem com o mesmo problema. Amanhã os estados perdem a capacidade de pagar a aposentadoria e os salários dos servidores. Temos a responsabilidade de compreender como deputados de aprovar uma regra que organize o sistema previdenciário do Brasil”, defendeu.
Ainda de acordo com Rodrigo Maia, a Previdência gera um déficit de R$ 50 milhões por ano no país, dinheiro que poderia ser investido nos municípios, por exemplo.

“Só a Previdência cresce de forma líquida até 50 milhões de reais por ano. Imagina prefeito, se todo ano a gente tivesse 50 milhões a mais para distribuir entre os municípios brasileiros? Quando a gente fala de reformar o sistema previdenciário, a gente fala de mais recursos na ponta. Precisamos ter a coragem de enfrentar o debate, pois a Previdência hoje é injusta. Os que ganham mais se aposentam mais cedo e prejudica os que ganham menos”, afirmou, citando outro desafio do Congresso Nacional.

“O desafio do Congresso Nacional é reduzir o tamanho do governo federal ao longo dos próximos anos e aumentar a capacidade do orçamento de ser transferido a estados e municípios”, finalizou.

 

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