(Foto: Picos 40 Graus)

(Foto: Picos 40 Graus)

O Banco do Nordeste lançou na manhã desta quinta-feira, 19, o Plano de Ação Territorial da Cajucultura, em Picos. O evento aconteceu no auditório da Associação Comercial e Industrial de Picos e contou com a participação do superintendente estadual do banco, Expedito Neiva, assim como gerentes e a equipe da Agência de Picos, além de cajucultores de toda a região.

A iniciativa objetiva oferecer crédito, bem como diversas outras ações voltadas para o fortalecimento da atividade no Território Vale do Guaribas, composto por sete municípios: Alagoinha do Piauí, Campo Grande do Piauí, Dom Expedito Lopes, Francisco Santos, Monsenhor Hipólito, Picos, além de Santo Antônio de Lisboa.

A ação beneficiará cerca de 105 pequenos produtores e visa aumentar a produtividade e rendimento financeiro da cajulcutura.

“Esse é um momento muito importante, onde o banco vai promover um plano de desenvolvimento territorial, com ações de capacitação, credito orientado e assistido, que objetiva a melhoria da qualidade de renda dos produtores da nossa região”, explicou o superintende estadual do BNB, Expedito Neiva.

Para Expedito, o índice de produtividade do caju no Vale do Guaribas está deixando muito a desejar e é necessário o fortalecimento da cadeia produtiva.

O gerente da agência do Banco do Nordeste de Picos, Jairo Ibiapina, o objetivo é resgatar a produtividade da cultura do caju, com números iguais ou superiores aos registrados em 2000.

“Com a seca a produção do caju foi prejudicada, impactando na nossa região. Estamos unindo todos os parceiros para fornecer a estes produtores um programa orientado, para que possamos resgatar a cultura. Quinze produtores de cada municípios serão assistidos pelo programa”, disse Jairo Ibiapina.

Além da produção, o programa irá orientar os produtores sobre a comercialização em todos os setores da cajucultura.

O cajulcuturor Francisco José, participou do lançamento do programa e relatou que essa é uma nova fase da cajulcultura.

“Além da seca, no momento estamos enfrentando o problema de oídio, que deixa o caju com uma má qualidade, a fruta racha e compromete totalmente a produção. De todos as culturas cultivadas, o caju é o que tem resistido a estiagem, por isso a importante do investimento na cajulcutura”, relatou o produtor.