Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Progressistas denuncia Walmir Lima e Maria Santana por propaganda eleitoral extemporânea

A representação contra o prefeito de Picos e sua pré-candidata foi apresentada pelo presidente estadual do partido, deputado Júlio Arcoverde

01/10/2019 - Redação

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P40G-IMG-30d47f303e49e2ae0a.jpg Maria Santana discursa em inauguração de rede de iluminação elétrica no bairro Aroeiras do Matadouro (Foto: CCOM Picos)
P40G-IMG-30d47f303e49e2ae0a.jpg Maria Santana discursa em inauguração de rede de iluminação elétrica no bairro Aroeiras do Matadouro (Foto: CCOM Picos)

Por João Paulo Leal – Da Redação

O partido Progressistas ingressou com representação na 10ª Zona Eleitoral contra o prefeito de Picos, José Walmir de Lima (PT), e a diretora do Centro Integrado de Especialidades Médicas, Maria de Sousa Santana, lançada como pré-candidata a prefeita pelo atual gestor. A representação que acusa os dois de propaganda eleitoral extemporânea foi assinada pelo presidente da legenda no Piauí, deputado estadual Júlio Ferraz Arcoverde.

De acordo com a denúncia, o prefeito de Picos tem se aproveitado de solenidades e eventos públicos para fazer campanha em prol de sua pré-candidata, o que fere a Legislação Eleitoral em vigor.

Além de exaltar o nome de sua pré-candidata nas solenidades e eventos públicos, o prefeito de Picos tem levado Maria Santana “a tiracolo” nas audiências com o governador Wellington Dias, em Teresina, ou em todas as visitas que faz nos bairros e na zona rural de Picos, verificando obras ou mesmo mutirões de limpeza pública que não dizem respeito ao cargo que ela ocupa no Centro de Especialidades médicas.

CASSAÇÃO
O Progressistas também patrocina ação que resultou na cassação em primeira instância do prefeito de Picos, Walmir Lima e do vice-prefeito, Edilson Carvalho (PTB). O despacho, assinado no dia 11 de julho do ano passado pelo juiz José Airton Medeiros de Sousa, julgou procedente uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), que acusava o prefeito de Picos de abuso do poder econômico durante sua campanha de reeleição em 2016.

Contudo, mesmo já contando com parecer favorável à cassação, apresentado pelo representante do Ministério Público Eleitoral ainda no final do ano passado, a ação está parada e sem desfecho no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI).

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