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Matéria / Política

Dias destaca aspectos positivos na PEC que altera pacto federativo

Segundo ele um dos pontos positivos das mudanças no plano é a descentralização de receitas

07/11/2019 - Redação

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P40G-IMG-ac7f15be7ce10b3697.jpg (Foto: Reprodução)
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O governador Wellington Dias avaliou positivamente alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do novo pacto federativo e do pacote de reformas econômicas e que compõem o Plano Mais Brasil, apresentado por Paulo Guedes, ministro da Economia do Governo Jair Bolsonaro, com o propósito de impedir novas crises das contas públicas nacionais, trazendo estabilidade fiscal à União e aos entes subnacionais.
Segundo o chefe do Executivo piauiense, um dos pontos positivos das mudanças no plano é a descentralização de receitas. “Há uma direção concreta em que royalties e participação especial da União sejam gradativamente descentralizados a partir de 2020, até que 70% dessa receita, que hoje fica com a União, seja destinada diretamente aos estados. O que temos que analisar é quando se trata, por exemplo, da desvinculação de obrigações de receita. O Brasil tem uma cultura diferenciada e se o objetivo é garantir que tenhamos um plano nacional, composto por um plano de educação e saúde, a vinculação de receita deve contribuir para a garantia de recursos que assegurem o cumprimento desse plano”, disse Wellington.

O governador destacou também a necessidade de mudanças para a área da segurança e a Lei Kandir. “Todos os anos temos complicações, recebendo menos do que o previsto. Neste ano, por exemplo, a previsão era R$ 9 bilhões para segurança e é provável que seja liberado apenas R$600 milhões. Isso acontece porque não há uma vinculação, não há receita garantida, e quem perde com isso é o Plano Nacional de Segurança, que acaba não se concretizando”, pontuou o governador.

Ainda de acordo com Wellington, no que diz respeito à Lei Kandir, é necessário que a União garanta a compensação. “Se o objetivo é ampliar investimentos para fazer a economia crescer e ampliar empregos, uma alternativa seria a mudança na própria Lei de Responsabilidade Fiscal e talvez uma emenda constitucional para que se tenha a fixação de objetivos para alcançar investimentos. Até 2030 queremos que cada município, cada estado e inclusive a própria União, tenham capacidade de investimento, no mínimo, de 10% das receitas correntes líquidas. O equilíbrio fiscal é obrigação e a descentralização de receitas é a solução”, finalizou Dias.

Fonte: Portal O Dia

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