Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Bolsonaro volta a criticar medidas restritivas e diz que está pronto para conversar

O presidente pediu novamente para os governadores e prefeitos reverem as medidas e considerarem reabrir o comércio

14/05/2020 - Redação

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P40G-IMG-e305ae42bb2aea5417.jpg (Foto: Reprodução)
P40G-IMG-e305ae42bb2aea5417.jpg (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro falou, na manhã desta segunda-feira (14), que o Brasil está se tornando um “país de pobres” diante das medidas adotadas por governadores e prefeitos diante da pandemia da doença causada pelo novo coronavírus.

Bolsonaro citou uma conversa que teve com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em que soube que 2,3 milhões de clientes que pagam a casa própria pediram para pausar o crédito. De acordo com ele, Guimarães decidiu prorrogar para 4 meses de atraso permitido.

“Não adianta prorrogar se o elemento perdeu o emprego, teve o salário reduzido. O que sobra de dinheiro é para a comida. Aperta pra todo mundo”, justificou. “Para onde está indo o Brasil? Vai chegar uma hora que o caos vai se fazer presente. Essa história de lockdown, esse não é o caminho. Esse é o caminho do fracasso.”

O presidente pediu novamente para os governadores e prefeitos reverem as medidas e considerarem reabrir o comércio, se não “vamos morrer de fome”. Ele se colocou à disposição para conversar.


‘Vai faltar dinheiro’
Jair Bolsonaro ainda alegou que “vai faltar dinheiro para pagar servidor público” e que “tem alguns querendo aumento esse ano e no ano que vem”, fazendo menção aos que são contrários a contrapartida pedida pelo governo no projeto de ajuda a estados e municípios durante a pandemia.

“Não tem dinheiro! O Brasil está quebrando e, depois que quebrar, ao contrário do que alguns dizem, a economia não recupera. Estaremos fadados a ser um país de miseráveis.”

Ele ainda citou que o Brasil acabará ficando igual a “países da África Subsaariana” e que precisamos ter coragem de enfrentar o vírus. “Está morrendo gente, lamento, mas vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas.”

 

Fonte: Joven Pam

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