Por falta de acordo entre deputados, a análise da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), nesta terça-feira (26). O colegiado é o primeiro a avaliar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou cárcere ao deputado. Ele é acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. À época, Brazão também era vereador do Rio de Janeiro. O adiamento da votação se deu em uma sessão com desentendimentos e bate-boca entre os deputados. Eles estiveram reunidos por uma hora antes do início da sessão da CCJ, mas a conversa não foi suficiente para uma decisão. Enquanto não houver uma posição final, Brazão seguirá preso. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) apresentou um pedido de vista - que dá mais tempo para análise de parlamentares - com a justificativa de ser necessário uma maior análise do relatório final da Polícia Federal e da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que pediu pela prisão. O adiamento foi acompanhado por outros deputados: Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP). Com a decisão, a CCJ passa a ter um prazo de 72h para dar uma resposta à decisão que veio do STF. Caso não haja votação, dada a mudança de calendário pelo feriado de Páscoa, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), poderá levar a decisão diretamente ao plenário da Casa, sem que precise da votação na comissão. (Com informações do SBT News)