O Congresso vive a expectativa de definir se há reeleição no Senado e até na Câmara dentro de uma mesma legislatura. No Senado, Davi Alcolumbre tem um argumento: “na Câmara já é assim”. Não é. E, na Câmara, Rodrigo Maia tenta saída para se “eternizar” no cargo. Ambas as possibilidades são remotas, mas não se deve subestimar a dupla. Não faltam candidatos a substituir Maia, como Arthur Lira (PP-AL), do “centrão”, que em 2019 abriu mão em favor da reeleição do carioca. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Na Câmara, também há Baleia Rossi (MDB-SP), Agnaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro. No Senado, Ângelo Coronel (PSD-BA), que foi candidato em 2019, e Esperidião Amim (PP-SC) podem disputar contra Alcolumbre. Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso, e Simone Tebet (MS), presidente da CCJ, são do MDB, e fortíssimos no Senado. (Diário do Poder)
Desde que assumiu a Presidência da Câmara, em julho de 2016, o deputado Rodrigo Maia se transformou no político que mais se utiliza de jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele fez das aeronaves de FAB praticamente em seu domicílio. Foram 760 voos até 18 de fevereiro, data da mais recente viagem de Maia registrada na FAB. Nos primeiros seis meses no cargo, em 2016, ele voou 79 vezes. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Rodrigo Maia pediu jatinho da FAB para ir ao Rio, seu Estado, já no primeiro dia como presidente da Câmara, em 14 de julho de 2016. No ano passado, Maia bateu todos os recordes: voou 250 vezes, mais que a soma dos três ministros que mais viajaram em serviço pela FAB. Rodrigo Maia reduziu passeios na FAB em 2018, para fazer campanha eleitoral. Ainda assim, viajou 198 vezes. Obteve modestos 74 mil votos. O aluguel de um avião executivo para o trecho de São Paulo ao Rio custa entre R$ 20 mil e R$ 50 mil. A FAB não revela seus custos. (Diário do Poder)
Depois de mais de dois anos de embargo, os Estados Unidos liberaram as compras de carne bovina in natura do Brasil. O anúncio foi feito ontem (21) pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Hoje recebemos com satisfação uma notícia esperada por nós há algum tempo: a reabertura do mercado de carne bovina in natura do Brasil para os Estados Unidos. Uma ótima notícia porque isso traz a qualificação, a qualidade da carne brasileira reconhecida por um mercado tão importante como o mercado americano”, disse a ministra em vídeo postado na rede social Twitter. A liberação ocorre semanas depois de uma visita de agentes sanitários norte-americanos ao Brasil. Durante a visita a Washington, em março do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro havia pedido ao presidente Donald Trump o fim do embargo americano à carne bovina in natura brasileira. O Ministério das Relações Exteriores (MRE), em nota, afirmou nesta sexta-feira que "a reabertura do mercado norte-americano para as exportações brasileiras de carne bovina é exemplo concreto da solidez e do caráter mutuamente benéfico da parceria entre os governos dos dois países". (ABr)
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário no país deve apresentar crescimento maior do que o previsto para 2020. A estimativa é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revisou as previsões para este ano. De acordo com estudo divulgado hoje (21), para 2020 o PIB do setor deve ter alta que de 3,4% a 4,15%, com base em projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa anterior do Ipea era de crescimento de 3,2% a 3,7%, respectivamente. De acordo com o Ipea, a alta nos cenários para a safra 2019/2020 representa forte aceleração da atividade do setor em relação ao ano passado, quando o crescimento foi de 0,7%, de acordo com a estimativa do instituto. Segundo o estudo, nos dois cenários, o componente que mais deve contribuir positivamente para esse resultado é a lavoura. Para a pecuária, as estimativas indicam um crescimento de 3,5% neste ano. (ABr)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (20) que o presidente Jair Bolsonaro está fazendo os últimos ajustes na proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional. Guedes disse que a data ainda não está definida. “Não sei, pode ser amanhã, pode ser depois do carnaval. Ele [Jair Bolsonaro] está fazendo os últimos ajustes”, disse ao caminhar do Ministério da Defesa em direção ao Ministério da Economia. Bolsonaro recebeu, na terça-feira (18), a versão do Ministério da Economia do projeto de reforma administrativa. O projeto, que será enviado na forma de proposta de emenda à Constituição (PEC), deve propor o fim da estabilidade automática para futuros servidores públicos. A ideia seria definir um tempo para atingir a estabilidade, de acordo com cada carreira e com uma avaliação de desempenho. Outro objetivo da medida seria reduzir o número de carreiras, atualmente em torno de 300, e que os salários para quem entrar na carreira pública passem a ser menores.(ABr)
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, instalou, na tarde de hoje (19), a comissão mista especial que discutirá a reforma tributária. Alcolumbre recebeu a informação de que todos os partidos já haviam indicado os 50 membros (25 senadores e 25 deputados) do colegiado e, com isso, deu sinal verde para o início dos trabalhos, o que ocorre com a instalação. A primeira reunião da comissão ocorrerá logo após o carnaval, de acordo com seu presidente, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Serão 45 dias para que os 50 parlamentares cheguem a uma proposta única, utilizando elementos de textos já existentes na Câmara e no Senado sobre o assunto. A palavra de ordem de Rocha e do relator da comissão, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) é convergência. A ideia é simplificar a tributação aos consumidores e também para as exportações. (ABr)
O Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - cresceu 1,2% em 2019, segundo dados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, divulgada hoje (18), o resultado foi provocado, sob a ótica da demanda, pelos crescimentos de 2,7% na formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 1,8% no consumo das famílias. As importações também cresceram (1,4%) no período. As exportações, por outro lado, tiveram queda de 2,2% no ano. Sob a ótica da produção, os três grandes setores (agropecuária, indústria e serviços) cresceram. A FGV não divulgou, no entanto, qual foi a taxa de crescimento de cada segmento. (ABr)
O cantor Roberto Carlos afirmou neste domingo (16) que é fã da atriz e futura secretária de Cultura Regina Duarte, durante conversa com a imprensa no Projeto Emoções em Alto Mar 2020, conhecido popularmente como “navio do Roberto Carlos”. Ele disse dar “total apoio” à artista. “Eu acho que Regina Duarte é maravilhosa e sou fã dela desde sempre, por tudo o que ela tem feito na carreira com talento e honestidade, acho que ela fará um bom papel. Sou total apoio a ela. Não aceitaria um cargo desse porque preciso compor e cantar”, declarou o cantor. Na ocasião, Roberto Carlos também ponderou sobre o presidente Jair Bolsonaro e fez elogios aos seus ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes. “Bolsonaro é muito bem intencionado, mas que tem tido muitas dificuldade com quase todos que estão a volta dele. Sérgio Moro e Guedes acho que estão sempre colaborando. Ele está tendo muita dificuldade em realizar o que propôs. Eu torço para o Brasil, então torço para que ele faça o que pretende fazer e que disse que ia fazer”. (Com informações do Diário do Poder)