A Receita Federal suspendeu uma decisão do governo Jair Bolsonaro que garantia a isenção de impostos sobre salários dos ministros de confissão religiosa, como pastores e bispos. A decisão foi assinada pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). A isenção tributária aos líderes religiosos foi considerada atípica por não ter passado por avaliação da subsecretaria de tributação da Receita. O ato declaratório que concedeu a isenção foi de autoria do ex-secretário especial do Fisco, Julio César Vieira Gomes, próximo às eleições de 2022. O TCU também investiga o procedimento de Julio Cesar. Julio César foi um dos nomes do governo anterior que atuou para tentar liberar as joias dadas de presente por chefes de Estado estrangeiros ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. As pedras preciosas foram retidas pela Receita Federal. Integrantes da bancada evangélica se posicionaram contra a medida da Receita após determinação do TCU, e atribuíram a mudança ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi uma das parlamentares que usou o "X" (antigo Twitter) para criticar a medida. (Com informações do SBT News)
A crítica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às falas elogiosas do dirigente Valdemar Costa Neto ao presidente Lula (PT) expôs uma fissura na legenda, dividida entre o grupo bolsonarista e a ala "raiz", formada por políticos próximos ao centrão. A avaliação de integrantes da sigla é a de que o presidente do PL não mudará de opinião, mas deve submergir - até mesmo porque está de férias. A crise no partido só não escalou mais porque o Congresso está de recesso, o que reduz a repercussão das queixas de Bolsonaro. Sem mencionar diretamente Valdemar, Bolsonaro falou em "implosão do partido" com "declaração absurda" de "pessoa do partido". A declaração, captada em vídeo, foi feita a apoiadores em sua casa de praia, em Angra dos Reis (RJ). Começou a circular na semana passada um vídeo editado de uma entrevista de dezembro de Valdemar, com trechos em que ele elogia o petista --ele diz, entre outras coisas, que Lula tem prestígio e popularidade. A versão do vídeo que viralizou cortou trechos em que Valdemar também elogia Bolsonaro. Segundos relatos, o ex-presidente e o dirigente do PL conversaram sobre o episódio no final de semana. Pessoas próximas dizem que o ex-chefe do Executivo demonstrou irritação e que Valdemar se justificou, sob a alegação de que o vídeo foi editado. "Confesso que tomei um susto quando vi. Ele tem que cuidar mais quando fala do Lula. Tem que prestigiar quem tornou o PL o maior partido do Brasil, e jamais se preocupar com quem quer acabar com o PL e com Bolsonaro", disse à Folha o deputado federal Bibo Nunes (PL-RS). Valdemar foi amplamente criticado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro nos últimos dias. (Com informações de Folhapress)
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou entendimento de que Tribunais de contas podem impor condenação administrativa a governadores e prefeitos, quando identificada sua responsabilidade pessoal em irregularidades no cumprimento de convênios de repasse de verbas entre estados e municípios. De acordo com a decisão, o ato não precisa ser julgado ou aprovado pelo poder Legislativo. O ministro Luiz Fux foi o relator do caso. Em seu voto, o ministro observou que, no julgamento do RE 848826 (Tema 835), o STF se limitou a vedar a utilização do parecer do Tribunal de Contas como fundamento suficiente para rejeição das contas anuais dos prefeitos e do consequente reconhecimento de inelegibilidade. Segundo ele, essa decisão não impede o natural exercício da atividade fiscalizatória nem das demais competências dos Tribunais de Contas em toda sua plenitude, tendo em vista a autonomia atribuída constitucionalmente a esses órgãos. O relator ressaltou, ainda, que a imposição de débito e multa decorrente da constatação de irregularidades na execução de convênio, após o julgamento em tomada de contas especial, não se confunde com a análise ordinária das contas anuais. (Com informações do STF)
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), tem previsão de desembarcar no Piauí nos dias 23 e 24 de fevereiro. A informação foi confirmada pelo ex-governador Wilson Martins (PT), suplente de deputado federal, responsável pelo convite ao também ex-governador de São Paulo. Está será a segunda vez que Geraldo Alckmin vem ao Piauí, depois de um ano, quando foi empossado como vice no Governo Federal. O vice-presidente esteve no Piauí em dezembro de 2023 quando participou com o governador Rafael Fonteles do lançamento da pedra fundamental dos projetos de usinas de amônia e hidrogênio verde em Parnaíba. Na nova agenda, aguarda-se que Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, anuncie recursos federais para o metrô de Teresina. No segundo semestre de 2023, Rafael Fonteles assinou a ordem de serviço para recuperação e construção de uma nova linha, de 2,5 km, no Metrô de Teresina, e pontuou a intenção de interligar a capital com o litoral, através desta modalidade de transporte. Ainda no Piauí, Alckmin também vai cumprir uma agenda política, e participará de ato de filiação com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. No estado, o presidente da Companhia Ferroviária e Logística do Piauí (CFLP), José Augusto Nunes, um indicação feita por Wilson Martins, também faz parte da direção do PSB. (Com informações do Portal Cidade Verde)
O presidente Lula (PT) passou por exames de rotina em São Paulo neste sábado (13), que não mostraram alterações em seu quadro de saúde, informou o Hospital Sírio Libanês em boletim médico. Lula, segundo o boletim, foi acompanhado por Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, e Ana Helena Germoglio. O presidente tinha uma agenda no Rio na tarde desta sexta-feira (12), mas cancelou e viajou de Brasília a São Paulo, sem agenda oficial, onde ficará no final de semana. Em 29 de setembro do ano passado, o presidente foi submetido a uma cirurgia no quadril em Brasília, chamada artroplastia --que é a colocação de uma prótese para tratar sintomas da artrose avançada. Antes da cirurgia, o presidente vinha se queixando de dores desde o período eleitoral, em 2022. Chegou a afirmar que não realizou o procedimento logo depois de assumir para não demonstrar fragilidade e as pessoas acharem que ele estava "velho". A artrose é uma doença associada à perda de cartilagem, uma superfície que recobre as articulações para evitar o atrito entre os ossos. À época, ele também fez uma blefaropastia, que consiste na retirada de excesso de pele das pálpebras. Normalmente, se faz para evitar a aparência de um olho cansado, com a parte de cima das pálpebras caída sobre os olhos. (Com informações de Folhapress)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta nesta quinta-feira (11) que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski vai assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública em 1º de fevereiro, no lugar de Flávio Dino — novo integrante da mais alta corte do país e que tomará posse em 22 de fevereiro. Lula fez o convite em um almoço com Lewandowski na última segunda-feira (8), data que marcou um ano dos atos extremistas que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Ao fazer o convite, o presidente impôs algumas condições, como a manutenção de determinados secretários da pasta. A reportagem apurou que o ministro aposentado do STF tem o desejo de designar o jurista Manoel Carlos de Almeida Neto para o cargo de secretário-executivo, o "número dois" do ministério. O atual secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, afirmou aos interlocutores que só fica na pasta se continuar no atual cargo. Ele foi o braço-direito de Dino e ganhou prestígio por sua atuação como interventor federal na segurança pública do Distrito Federal depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro. Lewandowski já era considerado o favorito para o posto. (Com informações do Portal R7)
O diretor do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Paulo Márcio, confirmou hoje (09) à tarde que vai aceitar a indicação do MDB para compor como vice em uma chapa com o deputado Fábio Novo (PT), pré-candidato a prefeito de Teresina. Paulo Márcio teve uma reunião com o senador Marcelo Castro (MDB), presidente do Diretório Estadual, e com o vice-governador Themistocles Filho (MDB) e o vereador Zé Nito (MDB), que comandam o Diretório Municipal, logo após a decisão tomada na sede do partido. O médico afirmou sentir-se respeitado com a posição do MDB, de comunicá-lo em primeira mão a decisão. Embora, também entristecido pela desistência da pré-candidatura. Segundo informações repassadas pelo pré-candidato, ele chegou a obter pelo menos 10 pontos na última pesquisa encomendada pelo partido. “Eu entendo que essa atitude foi respeitosa do MDB vir me comunicar em primeira mão e também de, uma vez podendo indicar o cargo de vice, terem escolhido o meu nome. Por outro lado, não posso negar que essa decisão me entristece também, pois tínhamos um projeto, uma campanha em franca ascensão”, declarou. Confirmando aceitar o convite, Paulo Marcio disse esperar, agora, ter o primeiro diálogo sobre eleições com Fábio Novo e com o governador Rafael Fonteles (PT), onde apresentará o projeto para a cidade, especialmente para a área da saúde. (Com informações do Portal Cidade Verde)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a participação na cerimônia marcada para esta segunda-feira (8), no Congresso Nacional, que marca o primeiro ano dos atos de vandalismo do 8 de janeiro. De acordo com a assessoria da Câmara, o presidente da Casa informou que cancelou a presença devido a um problema de saúde na família. Em uma rede social, Lira comentou sobre a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com o deputado, o ataque e depredação contra o Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) “merecem ser permanentemente repudiados”. “Todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei, dentro do devido processo legal. A liberdade de manifestação e o direito fundamental de protestar jamais podem se converter em violência e destruição. Devemos sempre celebrar a democracia e cuidar do futuro de nosso país”, escreveu. Lira acrescentou que a Câmara tem dado exemplo por meio do diálogo, da busca de consensos e do respeito às minorias. O presidente da Casa ainda relembrou os projetos aprovados no último ano, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária.