A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (26) a convocação de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel para depor sobre suspeitas de desvio de recursos destinados ao combate ao coronavírus em estados e capitais. Os senadores também aprovaram a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, entre outros nomes. Os depoimentos ainda serão agendados. Entre os governadores convocados está Wilson Lima (AM) que deverá dar explicações sobre o possível desvio de recursos no estado, alvo da operação Sangria, da Polícia Federal, que investiga a compra de respiradores destinados a hospitais. Mas o governador também deverá ser questionado pelos senadores sobre a crise de desabastecimento de oxigênio em Manaus. Também foram convocados Hélder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Carlos Moisés (SC); Antônio Garcia (RR), Coronel Marcos Rocha (RO), Waldez Góes (AP) e Wellington Dias (PI), que também é presidente do Consórcio Nordeste, além do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel e a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr. O nome do governador piauiense foi incluído na lista após a reunião secreta dos senadores da CPI. (Com informações da Agência Senado)
O ministro Paulo Guedes afirmou que a vacinação em massa é a melhor política fiscal e de saúde pública para o país. A declaração ocorreu na tarde de hoje (25), no evento CEO Conference Brasil 2021, organizado pelo banco BTG Pactual. Segundo ele, “não vai faltar vacina no Brasil por recursos financeiros”. “Melhor política fiscal que tem hoje e ao mesmo tempo é a melhor política de saúde pública: vacinação em massa. É isso que vai nos permitir o retorno seguro ao trabalho e vai impedir que haja aquele colapso que existiu no ano passado, quando nós simplesmente não tínhamos defesa e aí fomos só para o distanciamento social”, disse o ministro. Ele acrescentou que a conta com saúde durante a pandemia não pode ficar para as próximas gerações. Guedes falou também que, após aprovação do Orçamento, o foco são as reformas. Ele acrescentou que o acordo político tem que caber no orçamento e que o resultado é que o acordo foi feito, cabendo no orçamento e sem furar o teto de gastos. O ministro disse ainda que está conversando com os presidentes da Câmara e do Senado sobre a reforma tributária e, segundo ele, “vai ser simples” e “vai ser difícil ficar contra”. (ABr)
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou pela primeira vez que é pré-candidato à eleição de 2022 após ter recuperado os direitos políticos por decisão do Supremo Tribunal Federal. "Serei candidato contra Bolsonaro", disse Lula à revista francesa Paris Match. "Se estiver na melhor posição para ganhar as eleições e estiver com boa saúde, sim, não hesitarei", disse o ex-presidente, questionado se será candidato no ano que vem. Na terça-feira, Lula usou o Twitter para fazer afagos ao Centrão e até fazer comentários elogiosos sobre adversários políticos, como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). Também falou de bandeiras que defende para o Brasil, mas ainda sem citar uma eventual candidatura. (Com informações do Estadão Conteúdo)
Um pedido de vista conjunto adiou a votação do parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC) que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 sobre a reforma administrativa. A expectativa é que a admissibilidade da proposta seja votada na próxima quinta-feira (19), quando termina o prazo de duas sessões do Plenário para o período de vista. A PEC 32/20, encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece cinco novos tipos de vínculos para os novos servidores. Pelo Regimento Interno da Câmara, cabe à CCJ avaliar a constitucionalidade das propostas, não emitindo parecer sobre o mérito. Caso a proposta seja aprovada no colegiado, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois, em dois turnos, pelo plenário da Casa. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro participou de manifestação promovida por agricultores e religiosos ontem (15) à tarde na Esplanada dos Ministérios, na capital federal. Em discurso em cima de um trio elétrico, ele defendeu a aprovação do voto impresso nas eleições de 2022, cuja proposta de emenda à Constituição (PEC) teve a comissão especial instalada na última quinta-feira (13) na Câmara dos Deputados. O presidente também voltou a defender o afrouxamento das medidas de restrição social impostas por governadores e prefeitos para enfrentar a pandemia de covid-19. Bolsonaro sobrevoou a Esplanada dos Ministérios de helicóptero, voltou ao Palácio do Planalto e foi para o meio dos apoiadores montado a cavalo. Ele estava acompanhado dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Tereza Cristina, entre outros, além de seguranças. Antes de subir no trio elétrico, Bolsonaro cumprimentou apoiadores. Mais cedo, o presidente tinha almoçado no Centro de Tradições Gaúchas de Brasília, com representantes do agronegócio que organizaram o protesto. O presidente Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo sobre a manifestação nas suas redes sociais. (ABr)
Prefeito licenciado, Bruno Covas (Foto: Governo de São Paulo)
O quadro clínico do prefeito da capital paulista, Bruno Covas, agravou-se acentuadamente ontem (14) e, segundo boletim médico, é considerado irreversível. De acordo com a equipe médica, Covas, que está internado no hospital Sírio-Libanês em um quarto acompanhado pela família, recebendo sedativos. “O Prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares”, diz o texto do boletim médico do Sírio-Libanês. O estado de saúde de Bruno Covas, que sofre de um câncer metastático, começou a piorar no dia 2 de maio, quando os médicos que o atendem descobriram um sangramento no local de seu tumor inicial. Neste mesmo dia, antes de ser intubado, ele encaminhou à Câmara Municipal um pedido de afastamento do cargo por um período de 30 dias, para dar prosseguimento ao seu tratamento contra o câncer. O cargo de prefeito passou então a ser assumido por seu vice, Ricardo Nunes. (ABr)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), aprovou durante votação nesta semana, o Projeto de Lei que inclui jornalistas na lista de prioridade da vacinação contra a covid-19 no estado. A proposta, que é de autoria do deputado Júlio Arcoverde (Progressistas), será encaminhada para apreciação na Comissão de Educação, Cultura e Saúde (CECS), que também deverá emitir um parecer favorável. Na sequência, o projeto será enviado para votação no plenário. O projeto considera a atividade jornalística como essencial na pandemia. No entanto, vale ressaltar que a proposta prevê a inclusão dos profissionais que estão atuando nas redações, na cobertura jornalística e sobretudo no enfrentamento da Covid-19. Não serão vacinados aqueles jornalistas que estão trabalhando em casa, no regime home office. Para ter direito à vacinação, o profissional terá que comprovar o regime presencial de trabalho, inclusive a jornada diária, seja através do contrato de trabalho (Carteira de Trabalho assinada) ou declaração do empregador. (Com informações do portal Meio Norte)
A cúpula do PTB do Piauí irá se reunir nesta quarta-feira (19) com o presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson, em Brasília. De acordo com o deputado Nerinho, ele e a deputada Jannaína Marques irão pedir que o partido reveja a resolução nacional que proíbe coligação com partidos de esquerda. Essa decisão afeta diretamente o partido no Piauí, que apoia a base do governador Wellington Dias (PT). Caso a mudança não seja possível, os dois deixarão a sigla. "O PTB é aliado ao PT no Piauí desde 2014. Essa decisão nos obriga a deixar o PTB e buscarmos outra agremiação" - disse Nerinho, que também descarta a possibilidade de seguir o ex-senador João Vicente Claudino na oposição. “Essa decisão do João Vicente é uma questão pessoal.O senador Ciro fez um convite para ele. O João Vicente de pronto aceitou. Temos conversado muito sobre isso. Ele nos deixa muito a vontade. Não há pressão. Ele entende que somos governo e vamos continuar”, destacou. Nerinho e Jannína esperam uma definição sobre a regra eleitoral que valerá para a disputa proporcional de 2022, para definir o novo partido. (Com informações do Cidadeverde.com)